Clijsters: «Sinto que tenho um nível muito bom, só preciso de jogar»
A antiga número um mundial Kim Clijsters voltou à competição, quase oito anos depois, no WTA do Dubai onde foi derrotada logo na ronda inicial pela espanhola Garbine Muguruza num encontro onde, ainda assim, deixou boas indicações.
A tenista belga centra agora as atenções na participação no WTA International de Monterrey, no México e, agora com 36 anos, diz que está preparada para voltar a jogar ao mais alto nível:
«Sinto que ainda tenho um nível muito bom e tenho algo a oferecer. A única coisa que necessito é adquirir ritmo, jogar o máximo de encontros possíveis. Nos treinos, a minha mobilidade é muito melhor e tenho uma capacidade de reação muito mais rápida do que tinha quando joguei com a Garbine (Muguruza). Há coisas que não se podem treinar e só podem ser adquiridas com ritmo competitivo e, nesse sentido, à medida que vou jogando, vou melhorando certamente», salientou, citada pelo Punto de Break.
Kim Clijsters assumiu ainda que o seu regresso ao circuito profissional de ténis está a ser mais complicado do que esperava:
«Devo dizer que isto está a ser um processo difícil, com altos e baixos. Tenho a vantagem de ter a experiência de já ter conhecido o fracasso e isso ajuda-me a lidar com qualquer coisa que possa vir. Aprendi muito comigo mesma com as derrotas e com os momentos difíceis e estou numa altura em que perder encontros não será uma deceção, mas sim uma motivação para trabalhar mais forte», sublinhou Clijsters.
Kim Clisters estreia-se no WTA International de Monterrey diante da top 15 mundial Johanna Konta.