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Chegar a número um não foi o melhor nem o mais importante momento do ano
Nunca a vista para o ranking esteve tão desimpedida para Andy Murray como está neste final de temporada, mas o escocês de 29 anos admite que, por mais difícil que tenha sido o caminho para chegar ao pináculo do ténis, houve sensações mais marcantes durante a temporada.
“É o mais difícil de conseguir, por causa do tempo que se demora a alcançar e da quantidade de torneios em que tem de se jogar bem”, disse o escocês aos jornalistas presentes em Paris. “Ter-me tornado pai foi o melhor – e o que mais mudanças trouxe à minha vida”, confessou o escocês, pai de Sophia de nove meses.
“Em termos profissionais, Wimbledon foi talvez o momento mais importante, pelo rumo que o meu ano acabou por tomar”, destacou Murray, que teve um início de temporada muito pouco risonho, chegando a ter menos de metade dos pontos de Novak Djokovic.
“Estava em grande desvantagem em termos de pontos e isso obrigou-me a vencer uma grande quantidade de encontros. Estava muito atrás depois de perder a final de Roland Garros”, relembrou.
“Esta é uma situação muito diferente, porque nos Grand Slams preparas-te para eles e os resultados chegam rapidamente, no espaço de duas semanas. Neste caso, é algo que demora a acontecer. De alguma forma, ter acontecido nesta altura da minha carreira torna-se ainda melhor”, rematou.
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