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Carreño Busta: «Está na moda dizer que não há substituto para o Nadal»
Começou o ano com a prateleira dos troféus ATP vazia, mas termina 2016 com ela bem composta. Pablo Carreño Busta venceu os torneios de Moscovo e Winston-Salem, e foi finalista em São Paulo e por cá, no Millennium Estoril Open. Indiferente aos notáveis resultados não ficou o ranking, que como recompensa o foi deixando galgar posições até parar na 30.ª posição.
“Foi definitivamente a melhor temporada da minha carreira”, assegurou o espanhol de 25 anos ao “AS”. “Dei um salto qualitativo e sou melhor jogador agora do que era no ano passado. Correu tudo bem. Em termos de ranking, o meu objetivo era estar entre os 40/30 primeiros e ganhei o meu primeiro título. Não posso pedir mais”.
Seguindo a postura adotada este ano, o número 30 mundial faz questão de não dar passos maiores do que as pernas quando olha para o futuro, mesmo no campo dos sonhos. Até porque em relação à pressão, já basta a que vem de fora.
“Vou-me habituando, mas às vezes custa muito, sobretudo agora que está na moda dizer que não há jovens jogadores bons, que não há substituto de qualidade para Rafael Nadal e companhia. Sempre tivemos bons jogadores em Espanha, no top-10, a ganhar Grand Slams e como números um. Isso faz com que as pessoas tenham expetativas muito altas”, salientou Carreño Busta.
Não é só olhar para Rafa Nadal ou [Novak] Djokovic, que são monstros praticamente irrepetíveis
Ainda que assuma que, por isso, a tarefa “para os que vêm a seguir não é fácil”, é uma situação com a qual aprendeu a lidar. “Estou confortável com isso e vou continuar a crescer. Vou tentar chegar o mais longe possível. Mas chegar onde chegou o Rafa, o David [Ferrer], o [Carlos] Costa e o [Alex] Corretja é muito complicado”.
Na hora de assumir as suas referências, Carreño Busta continua igual a ele próprio, a olhar para o que é admirável sem deixar de ser realista. “O David Ferrer conseguiu estar durante anos entre os cinco melhores do mundo e isso não é nada fácil. É bom olhar para jogadores como ele, não é só olhar para Rafa Nadal ou para [Novak] Djokovic, que são monstros praticamente irrepetíveis”, frisou o espanhol, que este ano conquistou o título de pares no ATP 500 de Pequim ao lado de Nadal.
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