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Carlos Moya: «O Milos é um jogador que não tem limites»
Carlos Moya tornou-se oficialmente treinador de Milos Raonic há apenas um par de dias mas o antigo jogador espanhol não poupa, desde já, elogios ao seu pupilo, que começou o ano com uma final no torneio de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Para o antigo número um mundial, o canadiano de 25 anos, atualmente na 14.ª posição do ranking, tem um futuro muito promissor à sua frente e não esconde o entusiasmo por fazer da sua equipa técnica. “Era o momento perfeito para entrar no circuito como treinador”, disse Moya ao El Español, que vai acompanhar o canadiano 15 semanas durante o ano, ficando Ricardo Piatti encarregue de acompanhar o jogador nas restantes semanas.
“O Milos tem uma equipa muito coesa e bem estruturada. Não podia viajar 30 semanas num ano e orientar um jogador 52 semanas. É por isso que este acordo é perfeito para mim. Além disso, ele tem uma margem de crescimento incrível e foi isso que me levou a aceitar este projeto”, declarou Moya.
Os dois trocaram as primeiras impressões durante a IPTL e o entendimento foi imediato. “Conhecemo-nos melhor, trocámos ideias e treinámos juntos. Ele é um jogador que não tem limites, pelo menos por agora. Por alguma razão ainda não vimos o melhor de Raonic. Ficámos com uma ideia do que ele pode ser quando alcançou o número quatro do mundo mas ninguém sabe o quanto ele pode crescer, nem mesmo ele”, elogiou o espanhol.
Um regresso há muito aguardado
Se foi com alguma surpresa que a comunidade tenística recebeu a notícia da sua parceria com o canadiano, o que é facto é que o regresso de Moya ao circuito masculino, seis anos depois de se retirar, era já aguardada há algum tempo.
Mas porquê agora? “O que me impediu de aceitar este tipo de proposta até agora foram questões familiares”, explicou o espanhol, pai de três crianças. O regresso ao circuito era algo que eu queria. O problema prendia-se com o tempo que passaria longe da minha família, mas eu fui jogador durante toda a minha vida e sei como funciona o mundo do ténis. Claro que a minha chegado ao circuito é agora diferente, mas ser capaz de ajudar um jogador a alcançar os seus objetivos é sempre uma coisa boa”, concluiu.
A aventura do antigo campeão de Roland Garros (1998) começa no Open da Austrália, a partir do dia 18 deste mês.
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