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Britânica elogia o esforço do WTA: «Nada é como antes, mas melhor assim do que não jogar»
A britânica Emily Webley-Smith, especialista de pares, contou ao site ‘Tennis365’ a sua experiência durante a última semana no WTA de Palermo, em Itália, numa espécie de bolha que gerou muitas críticas nos primeiros dias do evento com as jogadores e equipas técnicas a partilharem hotel com turistas e outras tenistas a passearem pelo centro da cidade.
“As regras são muito restritas, altamente recomendadas, mas no fim depende da interpretação que cada um faz. Sendo o ténis um desporto tão global, acaba por confiar um pouco no comportamento dos jogadores, no seu passado, na sua educação, estatuto financeiro e experiências com a COVID-19, já que cada um vem de partes diferente do mundo”, disse a britânica.
A tenista lembra que há fatores difíceis de controlar. “Haverá sempre um monte de variáveis que não se podem controlar. Penso que, de aqui em diante, os torneios vão aprender que a interpretação de um jogador pode diferir muito de outro tenista. É importante que os jogadores tenham uma espécie de obrigação moral nos lugares em que competem de respeitar as pessoas de lá e todos os jogadores que estão ao seu redor. Todos os tenistas devem fazer o máximo de esforço para que o ténis possa mesmo voltar”.
“Se é preciso ser assim durante algum tempo, prefiro assim do que não poder competir. É muito diferente, mas foi bonito voltar aos courts. O mais estranho, para mim, é estar longe do árbitro no final, algo que tem que ser muito interiorizado. Além disso, colocar a máscara após terminar o encontro quando está tanto calor é um incómodo, mas possível. Nenhuma de nós se deu conta do incrível esforço que todos estão a fazer para criar um ambiente mais seguro para nós, mas aqui percebemos essa vontade de todos. É necessário muito mais preparação do que pensamos. Estou agradecida por isso, ninguém é obrigado a jogar”, disparou a britânica.
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