Borges: “A Arthur Ashe intimida, é uma experiência que guardo para a vida”
Nuno Borges sofreu pesada derrota frente ao russo Daniil Medvedev nos oitavos de final do US Open e assumiu desilusão pela forma como se despediu de uma das semanas mais especiais da sua carreira, que incluiu ainda a presença nos ‘oitavos’ de pares ao lado de Francisco Cabral.
“É uma derrota pesada. De certa maneira, saio desiludido, mas tenho de olhar para trás e foi uma grande semana. O Medvedev era e foi melhor do que eu em campo, é daqueles encontros que tenho de aceitar que o meu adversário foi melhor e tenho de continuar a trabalhar para continuar a ter oportunidades destas. Apesar de não ter sido um encontro bem conseguido da minha parte, foi uma experiência que guardo para a vida e foi mais um torneio muito bom para a minha carreira. O Arthur Ashe Stadium intimida. As proporções do campo parecem diferentes, a vedação parece muito lá atrás, as laterais são gigantes, há repórteres de imagem ali à volta, parece que estamos tão distantes das pessoas e a bancada nunca mais acaba, o que torna o ambiente especial, mas também intimidante. Claro que pode ter sido um fator para eu não ter conseguido jogar o meu melhor e todo o momento ser mais e mais pesado para mim”, confessou em declarações enviadas aos jornalistas portugueses na manhã desta terça-feira.
Borges faz um balanço naturalmente muito positivo da semana. “No geral foi uma prestação muito positiva. Oitavos-de-final não é todos os dias, muito menos para mim. Estou muito contente com este resultado, pelo melhor ranking de sempre e por ser o segundo português de sempre a atingir os oitavos de final em Nova Iorque. É um grande feito e estou muito contente por traçar a minha própria caminhada, que tem corrido muito bem, embora hoje esteja um bocadinho mais triste“.