Bola na Caja #5: Nadal pede respeito por Djokovic, Cuevas levanta gravilha e court central vira campo de treino

Nadal faz de suplente e treina para milhares de pessoas

A caminho da Caja Mágica, as opiniões sobre o primeiro embate do dia dividiam-se. Entre a certa vitória de Novak Djokovic e a oportunidade de ouro de Kei Nishikori de bater o sérvio pela terceira vez (em 14 vezes), nada nos fez pensar que daí a alguns minutos estaríamos no Estádio Manolo Santana, sim, mas a olhar para… Rafael Nadal.

Ainda não tínhamos pousado a trouxa na secretária e já a notícia surgia de todos os lados: Nishikori desistira por não se sentir fisicamente a cem por cento. Uma espreitadela no Twitter oficial da prova, momentos mais tarde, fez com que depressa percebêssemos que a organização não perdera tempo e, para compensar o público pelo cancelamento do duelo, colocou Nadal a treinar no court principal.

De passo apressado, chegámos ao court num tirinho, para assistir e registar o trabalho do tetracampeão do Masters de Madrid e nove vezes campeão de Roland Garros. Temos vídeo e temos fotografias:

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=v36kvYLywqI

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O ponto surreal que fez a Caixa estremecer (ou: vai-te catar, Pablo Cuevas)

Quantos de nós podem dizer que um dos pontos mais fantásticos do ano, se não mesmo o do ano, aconteceu mesmo debaixo do nosso nariz? Poucochinhos. Sem termos a pretensão de querer fazer pirraça (talvez um pouco, vá) aos nossos ‘mui’ estimados leitores, vemo-nos obrigados a afirmar, com alguma vaidade, que estávamos no sítio certo (Court Arantxa Sanchez Vicario) à hora certa (ali por volta das 16 horas). A jogada que saiu da raquete de Pablo Cuevas pode ser vista aqui, e a merecida ovação aqui mesmo:

“Decidi bater aquela bola no último segundo. Pensei que talvez resultasse. Normalmente nunca tento bolas daquelas. Hoje decidi tenta. Assim que bati na bola percebi que a tinha apanhado bem e quando olhei percebi que ela tinha batido no sítio certo do court. Estou contente que isso tenha acontecido”, admitiu na conferência de imprensa.

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Nick Kyrgios também fez das suas

Um dia não são dias, e hoje Nick Kyrgios parecia outra pessoa, bem distante daquele jogador apático e cabisbaixo que enfrentou ontem Rafael Nadal. Descontraído, sorridente e bastante falador durante o embate de pares, ao lado de Jack Sock. De tal forma que, igual a si próprio, fabricou um daqueles pontos de se lhe tirar o chapéu:

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Craques do Atlético de Madrid viram magia acontecer

Quem, como nós, terá saído da Caja com a certeza de que viu magia acontecer e a abençoar o instante em que decidiram meter os pés a caminho do Mutua Madrid Open foram os craques da bola Antoine Griezmann, o francês de que tem descendência portuguesa, e o uruguaio Diego Godin. Os jogadores do Real Madrid estiveram a torcer por Cuevas, curiosamente junto ao camarote de Alexander Zverev.

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O respeitinho é  bonito… e ele gosta

As cadeiras da sala de imprensa foram preenchidas assim que a hora da conferência de imprensa de Rafael Nadal ecoou pela sala de imprensa do Mutua Madrid Open. No ar, ainda antes do espanhol entrar, sentia-se no ar o 50.º Rafole, que é como quem diz, o encontro número 50 entre Nadal e Novka Djokovic, que se joga este sábado.

A conversa andou à volta do que vai acontecer amanhã, numa altura em que o sérvio vive uma das piores fases da sua carreira. Um assunto de que Nadal não fala de ânimo leve.

“A quebra de nível de Djokovic deu-se na luta pelo número um e na tentativa de vencer o máximo de encontro possível. Vamos respeitar o seu nível atual, porque ele pode não estar tão bem como habitual, mas isso aconteceu durante muitos anos. Eu sei porque também já estive na pele dele”.

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Dia de dar um “oi” a Bruno Soares

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=uFCUbq2RhcQ&t=6s