Bia Haddad Maia vai voltar ao top 100 e Portugal foi decisivo
Beatriz Haddad Maia tem apenas 25 anos mas já passou por muito na sua carreira. Depois de ter sido apontada como uma menina prodígio — a Sharapova brasileira, escreviam na altura os colegas do país irmão — e de ter cumprido algum do seu potencial no meio de lesões de desilusões (foi top 100 e somou triunfos sobre Garbiñe Muguruza e Sloane Stephens, por exemplo), a brasileira foi suspensa por doping (esteróides) na segunda metade de 2019 e acabou por cair para fora do top… 1000!
Maia teve de recomeçar do zero em agosto de 2020, quando depois da paragem pandémica recorreu à ajuda da Federação Portuguesa de Ténis para entrar em torneios. A brasileira começou por se inscrever em fases de qualificação, mas recebeu um total de seis wild cards para torneios portugueses durante os últimos 14 meses (cinco em 2020 e um em 2021), que a ajudaram — e de que maneira — a recuperar o seu ranking de forma mais rápida.
A boa relação de Bia Maia com a Federação Portuguesa, o presidente Vasco Costa e o nosso país tem tradução clara em números: 5 dos 9 títulos da brasileira nos últimos 14 meses aconteceram em Portugal e mais de um terço das duas 90 (!) vitórias… também.
Bia competiu por cá pela última vez ainda recentemente, no ITF W60 das Calda da Rainha, onde chegou às meias-finais, apenas derrotada pela francesa Harmony Tan.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//bolamarela.pt/beatriz-maia-bate-pliskova-e-alcanca-a-maior-vitoria-da-wta-da-historia-do-brasil/