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Bertens: «Se o meu filho se apaixonar pelo ténis não é por minha recomendação de certeza»
Colocar um ponto final numa carreira que a levou a ser número quatro do mundo poderia ser algo muito emotivo, mas Kiki Bertens não se revê nessa situação. Aos 29 anos, a holandesa retirou-se do ténis depois de ter várias lesões e de passar mal psicologicamente, mas também precipitou a decisão no momento em que ficou grávida. Por tudo isto, não esconde que se sente aliviada.
“Gosto de já não ter pressão, de não exigir o meu máximo a cada dia, de não ter dores sem parar. Muita gente acha uma loucura eu estar tão bem, mas foi uma escolha minha, não por nenhum fator externo. Simplesmente senti isto. Não derramei uma única lágrima depois de me retirar. A única coisa de que sinto falta é da competição”, confessou a holandesa.
Já na nova vida com o seu filho, Bertens garante que não o vai empurrar para o ténis. “O ténis é o fio condutor das nossas vidas porque o meu marido é treinador, mas não há nenhum objeto que faça referência ao ténis na nossa casa. Se o meu filho se apaixonar pelo ténis não é por recomendação minha de certeza. Não vou ser eu que o vou parar, mas sei o esforço e o sacrifício que requer. Se quiser montar a cavalo ou jogar futebol será ótimo, mas não vou ser a meter-lhe uma raquete nas mãos”, apontou.
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