This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Bertens prepara-se para o adeus: «Há 20 anos nem queria jogar à frente de cinco pessoas»
Kiki Bertens tinha mais para dar, mas deixou de ser possível. Aos 29 anos, a holandesa anunciou que vai colocar um ponto final na carreira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, sendo que o plano inicial até era ir até ao fim da temporada. No entanto, o problema crónico com que tem lidado num dos tendões de Aquiles tornou-se demasiado pesado e a antiga número 4 do ranking WTA decidiu que estava na hora de se despedir do ténis, algo que fará em Tóquio, tanto em singulares como em pares, ao lado de Demi Schuurs.
“Já chega. É demasiado difícil para o meu corpo e mente continuar. Esperava sentir-me melhor depois da relva, mas a época de relva foi muito difícil outra vez. Sempre pensei que tinha os meus objetivos e que havia muito mais por alcançar. Depois tive a minha operação no ano passado, trabalhei muito duro e tinha fome para voltar e jogar ao meu melhor nível, mas foi um sofrimento desde então. É difícil, mas sabemos quando já chega”, admitiu, em entrevista ao site da ITF.
Esse momento chegou em Roland Garros. “Depois de Paris pensei ‘Okay, está na hora, este é o meu último ano’. Mas depois tornaram-se nos meus dois últimos meses. É suficiente para mim e penso que é uma ótima maneira de terminar, com uma grande equipa e uma dupla com a Demi. Espero que acabemos de uma maneira agradável e depois posso dizer adeus”, destacou.
Com vários feitos na carreira, Bertens tem Madrid como o maior título da carreira e é a melhor holandesa de sempre, mas destaca outro tipo de conquistas. “Aquilo que me deixa mais orgulhosa é a pessoa em que me tornei. Há 20 anos era uma miúda tímida que nem queria jogar à frente de cinco pessoas. Agora joguei nos maiores palcos, em meias-finais de um Grand Slam, ganhei Madrid, fui número 4 do mundo e a melhor holandesa da história. Estou muito orgulhosa de tudo isso. Mas o crescimento que tive e a confiança que ganhei em mim vão comigo para o resto da vida”, sublinhou.
- Categorias:
- WTA