Berdych: «Em junho percebi 'Tomas, não dá mais. Tens de parar'»

Berdych: «Em junho percebi ‘Tomas, não dá mais. Tens de parar’»

Por José Morgado - janeiro 4, 2019

Tomas Berdych, antigo top 5 mundial, passou mais de uma década entre a elite do ténis mundial, mas em 2018 viveu uma experiência nova: lesionou-se com gravidade nas costas e decidiu interromper a sua carreira temporariamente para se ‘curar’ totalmente. Pelo meio, saiu do top 70 e aparece em 2019 num ranking que não tem nada a ver com a sua qualidade.

O checo de 33 anos voltou em grande e já está nas meias-finais em Doha, no Qatar, mas não esquece o período difícil pelo qual passou. “Joguei com muitas dores durante meses, mas em junho, no Queen’s Club, percebi que não dava mais. Perceber ‘Tomas, tens de parar’. O meu corpo disse-me que tinha de parar, de tomar conta dele. Fiz todos os testes e tive muita sorte porque não tive de fazer qualquer operação. Comecei a treinar a meio de outubro e desde então sinto-me bem. Vem aí um grande desafio, porque nunca parei tanto tempo na minha carreira. É uma situação nova e entusiasmante”.

Berdych vai defrontar Marco Cecchinato nas meias-finais do ATP 250 de Doha.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com