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Bautista: «O meu pai ter-me-ia dado um puxão de orelhas se eu não viesse»
MADRID. ESPANHA. Roberto Bautista Agut, de 31 anos, viveu uma semanas mais emotivas da sua carreira. Entre Madrid e Castellón, a sua terra-natal, o número 9 mundial esteve com a sua seleção nacional, regressou a casa para acompanhar o pai nas suas últimas horas de vida, participou no seu funeral e… regressou de forma inesperada para ajudar a sua equipa a ganhar a Taça Davis.
“Foi muito difícil. Falei com o Sergi Bruguera sobre a situação. Tomei a decisão de ir para casa na quinta-feira e quis voltar ontem. Consegui chegar a tempo de me despedir do meu pai. Depois já são decisões pessoais. Queria tentar apoiar a equipa a ter a vitória. Tentei fazer tudo, tive a oportunidade de jogar porque todos os jogadores e staff fizeram um incrível trabalho e ganharam nos dias anteriores”, disparou, antes de garantir. “O meu pai ter-me-ia puxado as orelhas se eu não tivesse voltado e tivesse ficado em casa.”
Roberto continuou. “Fazer parte desta equipa é muito especial. Conseguimos aprender muitas coisas uns com os outros. Foi uma das semanas mais mágicas da minha carreira de tenista. Quando o Rafa venceu o ultimo ponto foi incrível, um sentimento incrível. Quando passámos à final a minha cabeça já tinha vontade de jogar e por sorte correu tudo bem”.
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