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Azarenka sobre machismo: «Continua a ser um problema, temos que ficar acima disso»
Victoria Azarenka tinha todas as razões para deixar os assuntos sérios para lá da porta da sala de imprensa de Indian wells, depois de levantar o troféu no deserto californiano e garantir a reentrada no top-10, mas a Bielorrússia não fugiu ao assunto da desigualdade de benefícios entre jogadores e jogadoras, que marcou este fim-de-semana.
“[O machismo] ainda é um problema no mundo”, começou por dizer. “Não só no desporto. Também no mundo dos negócios. O melhor que as mulheres têm a fazer é ficar acima desses comentários. Não se ouvem queixas ou comentários depreciativos em relação aos homens,” salientou a jogadora de 26 anos.
“Se isso faz com que uma pessoa se sinta melhor ou maior, significa que é uma pessoa muito triste”. Para a campeã de dois títulos do Grand Slam, é com trabalho que as mulheres devem responder a opiniões que se distanciam de uma realidade mais igualitária. “Na minha perspetiva, se nos empenharmos em tudo que fazemos, seremos melhores”.
“Somos melhores a aproveitar as oportunidades e agradecer. Para quê esse tipo de comentários? Quem quer saber? É tão simples quanto isso. O mais importante concentrarmo-nos em nós próprias. Isso é o que jogadores como a Venus, Serena e outras têm feito”, inclusive Billie Jean King, que lutou pela fundação da WTA no início da década de 70 e pela igualdade dos prize money na década passada.
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