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Australian Open 2024: as previsões da equipe Bola Amarela
Como não podia deixar de ser, lançamos os nossos palpites para o Australian Open. Nossas apostas para os campeões, potencias surpresas e decepções estão aqui detalhadas. Já acertamos em cheio, já erramos feio… Como será este ano em Melbourne Park?
CAMPEÃO MASCULINO
José Morgado – Novak Djokovic: O 10 vezes campeão é o favorito principal a mais um título. Se é pouco prudente mas legítimo apostar contra ele? Sim. Se eu quero fazê-lo desta vez? Não…
Pedro Gonçalo Pinto – Jannik Sinner: Não é fácil ir contra alguém que já ganhou um torneio dez vezes, mas vejo o italiano pronto para viver o seu momento. Já dobrou a barreira mental de derrotar Djokovic e parece com tudo no sítio para vencer o primeiro de muitos Majors. Que grande história seria… Posto isto, Nole é sempre o favorito aqui.
Bruno da Silva – Novak Djokovic: Não sou capaz de ir contra Djokovic em Melbourne mesmo com as incertezas em relação ao pulso.
Marcela Linhares – Novak Djokovic: Djokovic pode ter sentido o pulso na United Cup, outros nomes tem chamado atenção do circuito desde o final do ano passado, mas não consigo ir contra o número 1 em um torneio que sempre foi brilhante.
Thomas Alencar – Novak Djokovic: Maior campeão com 10 títulos do Australian Open, número 1 do mundo e com muita vontade de seguir quebrando recordes. Nole entra como principal favorito, já que não demonstra sinais de querer parar.
Nuno Chaves – Novak Djokovic: Enquanto o sérvio competir em Melbourne ao mais alto nível irei sempre apostar nele. Não há como não o fazer, apesar dos principais rivais estarem a apertar o cerco…
SURPRESA NO MASCULINO
José Morgado – Grigor Dimitrov: Poderá Grigor Dimitrov ganhar um Grand Slam em 2024, a caminho dos 33 anos? Eu acho que sim e o quadro é interessante para avançar até às rondas finais…
Pedro Gonçalo Pinto – Jack Draper: Estando bem fisicamente, o britânico é capaz de tudo. O sorteio não é propriamente simpático, já que tem Tommy Paul na segunda ronda e Carlos Alcaraz nos ‘oitavos’, mas o potencial está todo lá. Acabou a temporada passada com uma final e começou esta com outra.
Bruno da Silva – Grigor Dimitrov: Búlgaro está mostrando que é atualmente um dos melhores do mundo e esta chave pode ser a chance de ele voltar a brilhar em um Major.
Marcela Linhares – Alex de Minaur: Sim, o australiano tem estreia que pode ser perigosa contra Raonic, mas está vindo do melhor momento da carreira e sabemos que Demon costuma ter ótimos resultados quando joga em seu país.
Thomas Alencar – Grigor Dimitrov: O búlgaro começou 2024 com título em Brisbane contra Rune. Foi vice no Masters 1000 de Paris contra Djokovic e semifinalista Shanghai.
Nuno Chaves – Jiri Lehecka: Chega a Melbourne com o título em Adelaide. Defende quartos de final e se é certo que o seu nível parecia estar longe de ser o melhor, esta última semana devolveu a confiança e as perspetivas em chegar longe. Até pode defrontar Alexander Zverev na terceira ronda, no entanto, a este nível pode ter uma palavra a dizer.
PRIMEIRO TOP 10 A CAIR
José Morgado – Alex De Minaur: É verdade que o australiano está na melhor forma da sua carreira, mas é de longe o top 10 com pior sorteio: Raonic na primeira ronda, Matteo Arnaldi na segunda e Nicolas Jarry na terceira. Pode ser ‘too much’.
Pedro Gonçalo Pinto – Stefanos Tsitsipas: Matteo Berrettini vem de lesão, mas todos sabemos aquilo de que o italiano é capaz se o serviço estiver em dia. Também não fiquei convencido com o que vi do grego na United Cup, sendo que Thompson na segunda ronda e Musetti na terceira também não são simpáticos.
Bruno da Silva – Stefanos Tsitsipas: Tsitsipas estreia contra Berrettini, o que, atualmente, não significa um grande desafio, mas deve encarar Jordan Thompson na segunda rodada. Pode cair aí ou então contra Fritz na quarta ronda. Com o nível que está jogando, o atual finalista não assusta muita gente.
Marcela Linhares – Stefanos Tsitsipas: Grego vem de lesão e uma temporada abaixo do que estamos acostumados a ver. Se não se atentar, pode sentir logo na primeira rodada já que enfrenta Berrettini. Ainda tem o peso de ter sido vice na última edição…
Thomas Alencar –Stefanos Tsitsipas: Os últimos jogos do grego não foram bons no ATP Finals e na United Cup. Além disso, Tsitsipas chega para o Australian Open com histórico de lesão.
Nuno Chaves – Stefanos Tsitsipas: Tem uma das primeiras rondas mais perigosas frente a Matteo Berrettini e mesmo que ultrapasse o italiano, pode ter uma segunda ronda igualmente perigosa frente a Jordan Thompson. O nível do grego não transmite, também, muita confiança…
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CAMPEÃ FEMININA
José Morgado – Aryna Sabalenka: A campeã em título tem um grande sorteio em Melbourne, tendo ‘escapado’ à generalidade das outras principais candidatas, que ficaram na metade oposta.
Pedro Gonçalo Pinto – Iga Swiatek: O sorteio não é, de todo, simpático. Mas a polaca começou a temporada a todo o vapor na United Cup e parece ter as peças no sítio para fazer história pessoal na Austrália. Vai tentar de entrar forte, mas isso deixa-a logo no pico.
Bruno da Silva – Aryna Sabalenka: A belarussa já falou que os Slams são sua prioridade e jogou muito bem em todos em 2023. Acredito que vai conseguir defender o título.
Marcela Linhares – Aryna Sabalenka: Acredito que a tenista de Belarus tenha virado uma chave na temporada passada em que passou a ser mais regular e confiante. Acredito muito nela e ainda tem o fato da chave de Swiatek estar puxada desde o início.
Thomas Alencar – Iga Swiatek: Apesar do sorteio não ter sido nada satisfatório, a polonesa continua voando, tendo vitórias com autoridades contra Bia Haddad, Caroline Garcia e Qinwen Zheng, todas do top 20.
Nuno Chaves – Elena Rybakina: É a finalista do ano passado. Começou esta temporada em grande forma, já com título em Brisbane depois de arrasar Sabalenka. Tem um jogo que encaixa na perfeição na belarussa e em Swiatek e, estando bem, tem tudo para conquistar um segundo título do Grand Slam.
SURPRESA NO FEMININO
José Morgado – Naomi Osaka: A duas vezes campeã é um dos nomes soltos no quadro do Australian Open e obviamente a ter em conta. E o que se viu dela em Brisbane, no primeiro torneio após ser mãe, deixou água na boca. Pode chegar longe!
Pedro Gonçalo Pinto – Qinwen Zheng: Há imensos nomes que podem surpreender mas aposto numa quinzena de afirmação para a chinesa. Tem um quadro muito negociável até a uns ‘oitavos’ com Jessica Pegula, uma adversária que não está fora do seu alcance. Pode sonhar!
Bruno da Silva – Mirra Andreeva: As hipóteses são muitas, mas, se passar por Ons Jabeur na segunda rodada, Andreeva tem uma chave favorável para, ao menos, repetir a campanha de Wimbledon.
Marcela Linhares – Jelena Ostapenko: Acabou de conquistar um título e garantiu retornar ao top 10. Acredito que a confiança da letã esteja em um ótimo momento e sabemos que ela sabe como fazer um bom estrago quando está se sentindo bem.
Thomas Alencar – Beatriz Maia Haddad: A brasileira chega ao Australian Open com um título, mesmo que seja na chave de duplas. Contudo, a estreia pode ser superada com facilidade, enquanto pode ter segunda e terceira rodada acessível.
Nuno Chaves – Elina Svitolina: Começou muito bem a temporada e, desde que voltou, tem demonstrado ‘fome’ em qualquer encontro que disputa. É certo que pode apanhar Swiatek nos oitavos de final mas confesso que não ficaria surpreendido se a ucraniana repetisse Wimbledon e eliminasse a número um mundial.
PRIMEIRA TOP 10 A CAIR
José Morgado – Ons Jabeur: A tunisina ainda não jogou este ano e tem o quadro mais difícil entre as tenistas de topo, com Mirra Andreeva na segunda ronda…
Pedro Gonçalo Pinto – Ons Jabeur: A tunisina é um caso curioso porque também não seria escândalo nenhum se desatasse a ganhar e se metesse na luta pelo título. Mas as referências para 2024 são nulas e apanhar Mirra Andreeva na segunda ronda é um grande perigo.
Bruno da Silva – Ons Jabeur: Para ser coerente com o palpite em relação à Andreeva, a escolha é Jabeur. A tunisiana não tem um retrospecto que empolga em Melbourne e ainda não jogou em 2024… Mas Vondrousova também corre perigo.
Marcela Linhares – Ons Jabeur: Difícil infelizmente não pensar na tunisiana. Não vive bom momento e ainda pode ter dificuldades já na segunda rodada. Chave complicada logo de cara é o pesadelo de qualquer tenista.
Thomas Alencar – Ons Jabeur: A africana não está passando por uma boa fase. Além disso, não atuou em 2024. Outro ponto a ser considerado é que a tunisiana pode enfrentar a prodígio Mirra Andreeva na segunda rodada.
Nuno Chaves – Ons Jabeur: Não há qualquer referência em 2024 da tunisina e olhando para as grandes rivais, que parecem em excelente plano, parece ser o alvo mais fraco em Melbourne.
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