O Arthur Ashe Stadium vai ganhar um "guarda-chuva" - Bola Amarela Brasil

O Arthur Ashe Stadium vai ganhar um "guarda-chuva"

Por admin - maio 7, 2015
Fotos: WSJ

Uns consideravam impossível, outros consideravam que era uma extrema necessidade. A verdade é que o Arthur Ashe Stadium, o maior estádio de ténis do mundo, vai mesmo ganhar um teto retrátil para a edição de 2016 do Open dos Estados Unidos. As obras seguem dia e noite porque há deadlines a serem cumpridos até à edição deste ano.

Várias foram as finais de singulares masculinos que tiveram de passar para uma segunda-feira por um pequeno grande detalhe: a chuva. Há cerca de 12 anos que a ideia de um teto para o palco principal de Flushing Meadows tem estado em cima da mesma, estando cada vez mais próximo de se tornar realidade pelo custo de 150 milhões de dólares, tudo vindo de fundos privados.

A infraestrutura deverá ficar pronta para a edição de 2016, mas pelo meio há ainda uma edição da prova para ser realizada. Até lá, as centenas de trabalhadores trabalham incansavelmente, dia e noite, para que os prazos sejam cumpridos“Vai ser uma corrida até ao fim”, disse Daniel Zausner, responsável da USTA, ao Wall Street Journal, “perdemos muito tempo em janeiro e fevereiro. Mesmo em março já foi difícil devido ao vento”. No local estão também três gruas gigantes.

Não é um teto, mas sim um “guarda-chuva”

Ao contrário do que acontece, por exemplo, nos palcos principais de Wimbledon e do Open da Austrália, o teto que vai cobrir o Arthur Ashe Stadium não se apoia no próprio estádio. Ao invés disso, estará apoiado por oito colunas e completamente independente das bancadas, o que oferece outro tipo de segurança para catástrofes como terramotos.

Até agosto, o objetivo principal passa por implementar as oito colunas e o resto do suporte para que, mal termine o US Open, se comece a instalar a cópula. Estima-se que o teto demore entre 5 e 7 minutos e abrir e fechar.


 

“Tive engenheiros reformados e fãs de ténis e enviar-me os seus próprios projetos”, confessou Zausner, “tirámos algum tempo a falar com essas pessoas e a agradecer-lhes pelos seus esforços”.

 


 

Para além do teto retrátil, Artur Ashe Stadium, cuja construção terminou em 1997 com um custo de 254 milhões de dólares, vai também receber quatro novos ecrãs gigantes e um novo sistema de iluminação para as sessões noturnas. O estádio tem capacidade para mais de 23 mil lugares.