Argentina e Bélgica nas meias-finais do Grupo Mundial
Argentina 3-0 Sérvia, Bélgica 3-0 Canadá
Este não foi definitivamente o fim-de-semana da Sérvia, em especial de Viktor Troicki. O número dois sérvio já havia estado no dia de ontem a um set da vitória frente a Federico Delbonis, antes de sofrer uma remontada e entregar uma preciosa vantagem de dois pontos à seleção local; hoje, os argentinos aproveitaram essa posição de liderança da melhor maneira e foi em sets diretos que Carlos Berlocq e Leonardo Mayer carimbaram o seu lugar nas meias-finais, derrotando – de novo – Troicki e o especialista em pares sérvio, Nenad Zimonjic.
O adversário da seleção argentina nas semi-finais do maior torneio de seleções de ténis do mundo será a sua congénere belga que, apesar de a equipa canadiana se encontrar muito desfalcada – sem Milos Raonic e Vasek Pospisil, o tenista do segundo maior país do mundo com melhor ranking de singulares presente em Ostend é o experiente Frank Dancevic, que ocupa o… 272º posto ATP -, havia reservado para o par os experientes Daniel Nestor e Adil Shamasdin, ambos top70 de pares e de quem se esperava que conseguissem assegurar o primeiro ponto para o Canadá.
Porém, isso conta pouco quando estamos a falar de uma competição tão caraterística como é a Taça Davis. Impulsionados pelo público local, Ruben Bemelmans e Kimmer Coppejans (este último com menos de metade da idade de Nestor, vencedor do Career Golden Slam e antigo número um da categoria) triunfaram pelos parciais de 7-5 3-6 6-4 6-3 e colocam, assim, a Bélgica na sua primeira meia-final do século na competição.
Esse último duelo tendo em vista a tão desejada final terá lugar em solo belga, com a seleção local a ter ganho o último (e único) confronto entre ambas no longínquo ano de 1948.
Grã-Bretanha 2-1 França, Austrália 1-2 Cazaquistão
Hoje foi de facto um bom dia para as seleções caseiras, uma vez que todas triunfaram no par e chegam, assim, pelo menos “vivas” ao último dia da eliminatória.
No caso da equipa britânica, “só” falta mesmo triunfarem num dos encontros de singulares de amanhã (um deles com Andy Murray com interveniente) para o acesso às semi-finais ser confirmado. Hoje, os irmãos Andy e Jamie Murray deram a volta a um set de vantagem frente a Jo-Wilfried Tsonga – ontem também derrotado pelo número três mundial – e o especialista em relva Nicolas Mahut, saindo por cima com o marcador do Queen’s Club a indicar 4-6 6-3 7-6(5) 6-1. Amanhã, terão lugar o já referido duelo de Murray com Gilles Simon e o embate entre James Ward e Jo-Wilfried Tsonga.
Do outro lado do mundo, mas também em inglês, a Austrália deu finalmente uma alegria aos seus adeptos. Depois de Mikhail Kukushkin e Aleksandr Nedovyesov terem ontem surpreendido os jovens aussies Thanasi Kokkinakis e Nick Kyrgios e alcançado uma vantagem de dois pontos, hoje foi a vez dos mais experientes Sam Groth e Lleyton Hewitt entrarem em campo e, adaptando alguns populares ditados à situação, mostrar quem “salta mais alto” no país dos cangurus, ao não cederem qualquer partida frente ao mesmo Nedovyesov e ainda Andrey Golubev.
Amanhã, os adversários dos encontros de pares de sexta-feira trocam entre si. A seleção australiana precisa de ganhar os dois pontos, ao passo que os cazaques estão a apenas um de uma história meia-final da Davis Cup.
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