Andy Murray: «As pessoas querem que me retire. Eu quero jogar, acabei de ganhar a um top 30»
Andy Murray, antigo número um do Mundo e campeão de Wimbledon em 2013 e 2016, regressou esta segunda-feira ao quadro de singulares no All England Club com uma grande vitória que voltou a mostrar a razão pela qual o escocês de 34 anos se sujeitou a uma série de provações físicas — e à reconstrução da anca — para prolongar a sua carreira quando já não tinha absolutamente nada a provar a ninguém.
“É uma vitória muito especial. As pessoas querem que me retire. Estão sempre a perguntar-se se este é o meu último Wimbledon, o meu último ano. Não entendo essas perguntas. Eu quero jogar ténis. Acabei de ganhar a um top 30 ATP e nem sequer vinha bem preparado. Acho que posso voltar a fazer coisas boas”, assegurou o britânico, que espera pelo vencedor do embate entre os qualifiers Arthur Rinderknech e Oscar Otte na segunda eliminatória.
Murray complicou bastante o encontro na reta final e não esconde que tudo esteve relacionado com nervos. “Senti um pouco a pressão do momento. Mas estou, ainda assim, muito orgulhoso daquilo que fiz. Estava com muita vontade de voltar a competir neste torneio e o público foi incrível. Pareciam muito mais do que 50 por cento da capacidade”,assumiu.
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