Andrey Rublev: «Às vezes treinas e as coisas não saem»

Andrey Rublev: «Às vezes treinas e as coisas não saem»

Por José Morgado - julho 30, 2022

Andrey Rublev, número oito do Mundo, tem vivido uma temporada de 2022 com muitos altos e baixos, também marcada pela invasão russa à Ucrânia do qual se mostrou um enorme (e raro entre os tenistas russos, pelo menos de forma vocal) opositor desde os primeiros momentos. Já em Washington, onde vai competir na próxima semana — é o primeiro cabeça-de-série do ATP 500 da capital dos Estados Unidos –, o russo assumiu que as coisas nem sempre lhe têm saído bem este ano.

Sou uma pessoa que gosta sempre de trabalhar com o objetivo de continuar a melhorar. Há momentos em que treinas muito e as coisas não funcionam, não saem na mesma. No US Open precisamos de estar na melhor forma possível. Absolutamente tudo pode acontecer neste tipo de torneios. O resultado pode ser imprevisível. Umas vezes estamos a sentir-nos bem e a treinar bem e perdemos na primeira ronda. Noutras sentimo-nos péssimos e conseguimos vencer. O ténis é assim. A única coisa que podemos fazer é treinar o máximo possível para chegar aos torneios da melhor maneira que conseguirmos”, disparou.

Rublev, que esteve afastado de Wimbledon pelo facto de ser russo, competiu em dois torneios de terra batida sem grande sucesso nas últimas semanas, mas está contente por voltar ao piso rápido. Eu gosto de jogar em Washington. O torneio tem uma atmosfera incrível. Este é um grande clube de ténis em geral, com o típico estilo americano. Muitos espectadores vêm aos encontros e ficam até ao final da sessão. Em termos de entretenimento desportivo, os Estados Unidos são os melhores. Não só no ténis, mas em qualquer outra modalidade. Espero poder dar um bom show aqui em Washington”, confessou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com