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Andrei Medvedev: «Os nossos jogadores deram tudo. Vamos aprender com os nossos erros»
De não ser otimista Andrei Medvedev não pode ser acusado. O Capitão ucraniano passou pela sala de imprensa do CIF, juntamente com os seus jogadores, de cabeça levantada e a relembrar que nada está decidido apesar dos 2-0 de desvantagem da Ucrânia diante de Portugal na segunda ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.
“A eliminatória ainda não acabou”, começou por dizer o ex-número 4 mundial, de 42 anos, dirigindo-se de seguida à seleção lusa. “Primeiro temos de dar os parabéns à equipa portuguesa. Vimos muito bom ténis hoje, tanto no primeiro como no segundo encontro. Acho que podemos dizer que o primeiro encontro foi um clássico, foi pena não termos ganho, mas vamos aprender com esta experiência. Independentemente do resultado, os nossos jogadores deram tudo, sabíamos que ia ser duro”.
E se os seus jogadores não tiveram a vida facilitada dentro do court, fora dele Medvedev esteve também pouco tranquilo. “Jogar é muito mais fácil do que estar na cadeira de capitão. No primeiro encontro estava um pouco inquieto. Não sabia o que fazer, estava um pouco emocionado, principalmente nos primeiros dois sets. Não tenho qualquer queixa dos meus jogadores, vamos aprender com os nossos erros, principalmente a nível tático. Tencionamos vencer amanha nas duplas”
Primeiro encontro em cinco sets
Artem Smirnov dificilmente vai esquecer a sua passagem por Portugal este fim-de-semana, independentemente do resultado que venha a fechar a eliminatória entre a seleção lusa e a Ucrânia. O 507.º mundial jogou esta sexta-feira o seu primeiro encontro em cinco sets da carreira diante de Gastão Elias.
“Foi um encontro difícil e sinto-me um pouco desiludido”, começou por confessar o ucraniano de 29 anos na conferência de imprensa do CIF, em Lisboa. “Gastei tanta energia e dei tanto emocionalmente e no fim perdi. O lado positivo é que ganho experiência e levo sensações positivas”, acrescentou. “Este é o meu primeiro encontro a cinco sets. Já joguei mais encontros durante mais de quatro horas, mas à melhor de três sets.
Quanto a Mykita Mashtakov, que reveliu-se incapaz de dar luta a João Sousa, o “encontro vale pela experiência. Não joguei mal, mas também não joguei bem. No primeiro set joguei um pouco a medo, no segundo estive mais sólido, e depois tornou-se mais físico”, analisou o jovem ucraniano de 18 anos, 1558.º ATP.
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