Anderson: «Ainda jogo para ganhar Grand Slams e Masters 1000»

Anderson: «Ainda jogo para ganhar Grand Slams e Masters 1000»

Por José Morgado - abril 27, 2021

Kevin Anderson mostrou-se esta segunda-feira muito contente com a passagem à segunda ronda do Millennium Estoril Open, num encontro em que chegou a ter de salvar match point no segundo parcial diante de Frances Tiafoe.

“Foi um encontro muito equilibrado, com muitas altos e baixos mas muita qualidade de ténis. Fiquei contente pela forma como joguei e acho que dei um passo em frente no meu processo de recuperar a minha forma. Ganhar é importante e dá-me outra oportunidade de competir”, confessou em conferência de imprensa, antes de assumir que se sente bem fisicamente. “Sinto-me a 100 por cento fisicamente, pronto para competir. Hoje competi quase três horas e sinto-me pronto para o próximo encontro. Preciso de jogar o máximo de encontros possíveis.”

Anderson lembrou que só entrou no quadro principal na sexta-feira ao final da tarde. O sul-africano estava pronto para jogar o qualifying no fim-de-semana. “Foi estranho. Quando saiu a lista eu nem sequer estava no qualifying. E meia-hora antes do sorteio do qualifying descobri que tinha entrado no quadro diretamente. Numa altura desta talvez não fosse mau para mim jogar a qualificação, pois preciso de encontros, mas acabou por ser okay entrar logo.”

Anderson insiste que continua a jogar ténis para alcançar grandes feitos. “Neste momento ainda jogo para ganhar Grand Slams and Masters 1000. Trabalhei a minha vida toda para isso e continua a ser assim. Sei que o caminho é longo, mas foi sempre assim que trabalhei e que projetei a minha carreira.”

E agora vem aí um duelo… com Kei Nishikori. “É um dos melhores jogadores do Mundo. Também está a recuperar de lesão, mas tem vindo a jogar a bom nível e vai ser curioso reencontrá-lo em terra batida.”

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com