Anderson: «A forma como Federer joga aos 37 anos muda a dinâmica do ténis para sempre»

Anderson: «A forma como Federer joga aos 37 anos muda a dinâmica do ténis para sempre»

Por José Morgado - dezembro 6, 2018

Kevin Anderson, de 32 anos, viveu em 2018 a melhor época da sua vida, brindada com o sexto lugar do ranking no final do ano. O sul-africano não vê a sua idade como um problema e dá mesmo o exemplo do costume — o de Roger Federerer — para justificar a sua teoria.

“Essa história de ser velho é cada vez menos relevante. A forma como o Roger Federer joga ténis aos 37 anos muda a dinâmica da modalidade para sempre. A mesma coisa com o preconceito de ser alto. Vejam como se mexem o Del Potro, o Berdych e todos os miúdos muito jovens e muito altos que estão a aparecer”, disparou o sul-africano.

Anderson acredita que o futuro do ténis é para os jogadores serem cada vez mais altos. “É algo que se tem discutido. A altura facilita muitas coisas, mas dificulta outras. Mas com o trabalho que tem sido feito os jogadores altos movimentam-se cada vez melhor e disfarçam essas dificuldades anatómicas”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com