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Ancic fala da reforma precoce: «Cuspia sangue durante os treinos»
Mario Ancic foi um dos melhores jogadores da sua geração durante vários anos. Em 2002, cometeu a proeza de se tornar no último jogador a derrotar Roger Federer em Wimbledon antes de o suíço vencer a prova por cinco vezes consecutivas, para se tornar num dos maiores campeões de sempre do torneio Londrino.
O croata acabou por se retirar ainda numa etapa muito inicial da carreira na sequência de uma mononucleose, num processo muito semelhante ao mais recente de Robin Soderling, e falou abertamente sobre o assunto numa reportagem da BBC, emitida esta quinta-feira. “Durante imenso tempo joguei muito doente, estava sempre cansado e até cuspia sangue durante dos treinos. Depois descobriram finalmente o que eu tinha. A tiróide, o coração, o meu sistema imunitário estava todo rebentado.”
Agora com 31 anos, Super Mario, que chegou a ser número sete mundial, conta que chegou mesmo a correr risco de vida a certa altura. “Os meus problemas de coração eram graves e lutei para sobreviver. Parecia o princípio do fim, mas felizmente tudo acabou da melhor forma”.
Ao contrário do que aconteceu com a maioria dos seus companheiros que também terminaram a carreira, Ancic mudou totalmente de vida: formou-se em Direito, em Split, e pós graduou-se nos Estados Unidos, onde ainda reside, e trabalha, na bolsa de Nova Iorque. A maioria dos seus atuais colegas garante nem fazerem ideias de que em tempos foi um dos melhores jogadores do Mundo.
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