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Alex Corretja aposta: «Nadal e Federer podem ganhar mais Grand Slams»
Apesar de serem dois dos melhores jogadores da história, a final do Open da Austrália entre Roger Federer e Rafael Nadal foi das mais improváveis pelas mais variadas razões. Para Alex Corretja, este confronto apenas serviu para provar que tanto o suíço como o espanhol ainda cá estão para lutar pelos grandes títulos, embora seja necessária uma melhor gestão de carreira com vista à preparação de Grand Slams e Masters 1000.
O antigo jogador espanhol foi entrevistado pela “IBTimes” sobre o atual momento do ténis masculino e deu especial ênfase nos protagonistas de uma das maiores rivalidades do desporto: “o Roger Federer e o Rafael Nadal são tão especiais que não faz qualquer sentido descartá-los nos grandes torneios até ao dia em que se retirem. Podes sempre esperar que eles possam conseguir, mesmo que não tenham vencido troféus há algum tempo”.
Corretja, antigo número dois do mundo que se retirou na edição de 2005 do Estoril Open, comentou este caso com a sua rivalidade com Pete Sampras: “eu derrotei o Pete Sampras em 2002 sobre a relva na Taça Davis. Muitos disseram que depois disto o Sampras estava acabado e logo depois ele conquistou o Open dos Estados Unidos (…). Por vezes não tiramos as melhores conclusões da história”.
Para se manterem em forma para os principais eventos do ano, é necessário que Nadal e Federer, que poderá não disputar qualquer encontro em terra-batida antes de Roland Garros, façam um planeamento inteligente da carreira, dado que “é normal que eles não consigam manter o mesmo nível toda a temporada”. Contudo, diz Corretja, os Grand Slams estão totalmente ao alcance: “o Roger Federer e o Rafael Nadal podem vencer mais Grand Slams nos próximos anos, mas não devem estar na luta pelo topo do ranking mundial”.
O regresso de Roger Federer e de Rafael Nadal, vice-campeão em Acapulco, acontece já no torneio de Indian Wells, o primeiro Masters 1000 do ano.
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