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Alcaraz revela o momento em que ‘esqueceu’ a lesão durante Roland Garros
Carlos Alcaraz sai de Roland Garros com um terceiro título do Grand Slam aos 21 anos. Agora, o foco é tentar defender o troféu em Wimbledon, enquanto as comparações ao Big Three voltam de forma instantânea já que ele já tem Majors em todas as superfícies. O jovem espanhol, porém, tenta não pensar muito nisso.
“Vi alguns vídeos, mas não posso comparar os highlights com o que eram com a minha idade. No fim, não importa o que consegui com esta idade se agora parar. Quero continuar crescendo e chegar onde chegaram Djokovic, Nadal e Federer. Os grandes, os gênios, que continuaram a melhorar até aos 37 ou 38 anos. Ficar no topo durante 16 ou 17 anos, lutar por grandes títulos temporada após temporada, lidar com a pressão, com lesões, com tudo, é extraordinário e está ao alcance de muito poucos. A minha força mental é o que me permitirá permanecer nessa conversa no futuro”, disse ao site da ATP.
Por outro lado, falou sobre a lesão no braço direito que tanto o incomodou. “Não chorei muito, mas chorei algumas vezes com a lesão, quando tive de perder certos torneios. Mentalmente era angustiante. Uso muita velocidade e potência em cada golpe e o meu antebraço sofre muito. Estava preocupado, pensando que não ia recuperar 100%. Em Madrid fiz quatro jogos e no quarto tive dores. Não pude ir a Roma”, lembrou.
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“Fizemos testes e tudo o que era preciso para chegar a Roland Garros da melhor forma possível, mas a minha cabeça continuava em dúvida. Estava um pouco inseguro sobre como o meu braço ia reagir em um Grand Slam. Foi duro, mas à medida que as rodadas passavam, fui me sentindo melhor, sem dor. Nas semifinais esqueci toda a precaução quando atacava a direita. Disse ‘se piorar, que seja aqui’. Não era o momento de ter medo e tive que confiar no trabalho que fizemos”, concluiu.
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