Alcaraz: «O crescimento físico foi a prioridade da pré-época, gosto de ginásio»

Alcaraz: «O crescimento físico foi a prioridade da pré-época, gosto de ginásio»

Por José Morgado - março 12, 2022
Foto: Bruno Alencastro/Bola Amarela

Carlos Alcaraz, de apenas 18 anos, apareceu em 2022 com o mesmo talento e a mesma potência de pancada, mas com uma impressionante evolução física alcançada durante as curtas semanas de pré-época na antecâmara da nova temporada. O jovem espanhol, que até foi capa de uma famosa revista masculina em Espanha nas últimas semanas, não esconde que esse foi o seu foco na preparaçãoo do novo ano.

“A minha equipa e eu estamos totalmente cientes da importância de estar fisicamente muito forte. Foi o aspeto em que sabíamos que teríamos de crescer muito e foi um dos grandes focos da nossa pré-temporada. Talvez a grande prioridade. Estou muito feliz com os resultados: dá-me muita confiança poder confiar no meu corpo. Agora tenho mais chances de manter um alto nível durante encontros de três ou quatro horas contra os melhores jogadores do Mundo. Gosto muito de fazer ginásio. Gosto de trabalhar todas as partes do corpo mas o meu foco maior foram as pernas, que são muito importantes“, confessou o jovem talento de Múrcia, que ainda só competiu em três provas em 2022: o Australian Open (3.ª ronda), Rio de Janeiro (campeão) e Taça Davis (venceu o único encontro que disputou).

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Em declarações ao site do ATP, Alcaraz assumiu ainda não ter tido grande tempo para festejar o título no ATP 500 do Rio. A verdade é que não tive muito tempo para comemorar, pois tive a Taça Davis logo depois do Rio, mas pude divertir-me um pouco e comemorar o título. Foi muito especial, principalmente porque pude estar com minha família e amigos em casa”, revelou.

Alcaraz tem um encontro de estreia em Indian Wells potencialmente perigoso, diante do norte-americano Mackenzie McDonald. O espanhol perdeu o único encontro que disputou na carreira neste torneio, em 2021, diante de… Andy Murray.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com