Alcaraz fala das dificuldades de jogar na grama e lembra de Federer
Carlos Alcaraz sobreviveu à primeira rodada do ATP 500 de Queen’s, naquele que foi o seu primeiro jogo da temporada em grama.
O espanhol demonstrou naturais dificuldades, aliás, admitiu mesmo ainda em quadra que lhe custou adaptar o seu jogo à superfície, ainda assim, mais tarde, em coletiva de imprensa, confessou que espera progredir na grama, apesar de não ter grandes expectativas para esta semana.
Alcaraz: «Foi muito difícil para mim adaptar o meu jogo à relva»
COMO SE ENCONTRA
Me sinto preparado para jogar este tipo de jogo. O que aconteceu em Roland Garros é que estava jogando uma semifinal de Grand Slam contra o Novak, mas é totalmente diferente passar do saibro para grama. Na grama não há trocas de bolas tão longas, é mais serviço e rede. O Rinderknech tem um grande serviço e vôlei, por isso, fisicamente não é tão difícil como Roland Garros, como jogar no saibro. Estou fantástico a nível físico.
Alcaraz sobrevive a duríssimo teste na abertura da época de relva
EXPECTATIVAS BAIXAS…
Sinceramente, as minhas expectativas neste torneio não são altas. Joguei dois torneios de grama na minha carreira, foram duas vezes em Wimbledon, só cinco ou seis jogos. Tenho que ter horas na grama e ter mais experiência. Agora as minhas expectativas de ganhar aqui não são muito altas. Estou concentrado em jogar na grama, ganhar horas e me preparar para Wimbledon.
GOSTO PELA GRAMA E INFLUÊNCIAS DE… FEDERER
Passo bem jogando na grama, é algo bonito e é a superfície onde o tênis se torna bonito. Serviço e vôlei, resposta e vôlei, slices. O Federer colocou em jogo a elegância na grama. Gosto de ter boas pancadas, dropshots, isso é bonito para mim e, por isso, desfruto de jogar na grama.