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Agnieska Radwanska: «Se não jogas a 100% vais para casa»
Em entrevista ao jornal The Straits Times da Singapura, Agnieska Radwanska afirma claramente que pensa que o nível do ténis feminino tem vindo a subir ao longo dos anos, nomeadamente se comparado com a altura em que ela começou a carreira, há 12 anos atrás.
“O nível do ténis feminino tem melhorado. Às vezes pensas que gostarias de jogar com uma wild card, mas mesmo elas são muito boas”, analisa a polaca, recordando o que se passava há alguns anos atrás. “Quando jogava com jogadoras mais jovens, elas não tinham grandes planos, batiam direitas e esquerdas, mas não construíam bem os pontos. Eu não sentia nenhuma pressão perante elas, eu controlava os pontos”.
“A primeira e segunda rondas de todos os torneios eram bem mais fáceis (comparando com agora)”
Para a atual número 8 mundial, o nível subiu tanto desde essa altura que, atualmente, não se arrisca a dizer que ainda haja adversárias fracas. “Antigamente não eram tão boas. Agora são, há imensas jogadoras com o mesmo nível. Lá por estarem no número 50 do ranking não significa que não joguem como uma top-20. As mais jovens são perigosas de defrontar”.
De seguida, questionada onde sente mais essa mudança a polaca não tem dúvidas. “A primeira e segunda rondas de todos os torneios eram bem mais fáceis. Não tinhas que dar tudo para vencer em dois sets. Agora? Esquece. Se não jogas a 100% vais para casa”.
“Já levo 43 torneios do Grand Slam seguidos”
Em relação ao futuro no circuito mundial, Radwanska adianta que se sente mais perto do final do que início, não tendo planos para uma carreira muito mais longa. “Eu não vou jogar ténis como a Serena Williams quando tiver 36 anos. Eu já estou no circuito há tanto tempo”, refere, sugerindo que o seu físico e sua longevidade a obrigarão a escolhas mais cuidadas no futuro.
“Já tive algumas cirurgias, mas sempre na pré-época, e estou sempre pronta para os majors. Já levo 43 torneios do Grand Slam seguidos. O meu objetivo agora é maximizar o meu tempo no circuito. Ser o mais eficiente possível a escolher o meu calendário para dar o melhor em cada torneio”, conclui Radwanska.
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