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A incrível força de Pavlyuchenkova: «Vontade de ganhar superou o medo e a dor em Paris»
Depois de digerir melhor o que aconteceu em Paris, Anastasia Pavlyuchenkova já conseguiu falar com mais calma. Afinal de contas, falamos de uma jogadora que alcançou a sua primeira final de um Grand Slam, onde acabou por perder com Barbora Krejcikova na decisão de Roland Garros. No entanto, nem nos melhores sonhos a russa pensava que tal ia acontecer este ano.
“Se alguém me tivesse dito duas semanas antes, quando ia voar para Paris, que ia chegar à final, não teria acreditado. Sinto-me muito contente por como lutei e joguei. Fico com todas as emoções positivas que o torneio me deu, mesmo que me tenha deixado com um cansaço incrível. Depois da final estava muito chateada, mas graças ao apoio dos meus amigos e do meu irmão não deu para estar muito tempo de mau humor”, confessou em entrevista à Vogue da Rússia.
Aos 29 anos e agora no 19.º lugar do ranking WTA, Pavlyuchenkova confessou o que lhe passou pela cabeça a partir da terceira ronda quando as dores surgiram. “Depois da terceira vitória disse ao meu irmão: ‘maldita seja, vou começar a chorar agora mesmo’. É que tenha jogado muito bem com a Sabalenka e sentia-me pronto para continuar a ganhar encontros, mas apareceram as microlesões e a dor no joelho preocupava-me. Mas a vontade de ganhar superou o medo e a dor que sentia em Paris e assim cheguei à final”, acrescentou.
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