Quem, um dia, se lembrou de inventar a sonante e tão pertinente expressão “só custa a primeira vez” estaria longe de imaginar que o circuito profissional masculino viria a ter um jogador chamado Roger Federer. Mais: estaria a anos-luz de saber que esse jogador não só iria fazer da sua primeira investida no topo do ranking uma das mais satisfatória e impressionante aventuras da história da modalidade, como a prolongaria por um período que seria inconcebível até então.
São 302 semanas, 237 delas consecutivas, no topo da tabela classificativa. A aventura, que começou há precisamente 11 anos, continua inesquecível e pode ser recordada aqui:
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Um ano mais tarde, o suíço derrotava Marat Safin na final do Open da Austrália para reclamar o lugar no ranking que, sem ainda saber, seria mais seu do que de qualquer outro jogador. Foi no dia 2 de fevereiro de 2004.
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O domínio do campeoníssimo suíço continuou em 2005. Venceu Wimbledon pela terceira vez e o US Open pela segunda. O número um da tabela classificativa mantinha-se intacto e Federer voltava a acabar o ano como melhor do mundo.
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Em 2006 e 2007, Federer mostrava aos mais céticos que a sua relação com o topo do ranking era um caso sério, ao vencer, no total, seis Majors, em oito possíveis. Rafael Nadal não facilitou em Roland Garros, mas o número um ninguém lho tirou.
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Federer chega a 2012 com 16 títulos do Grand Slam, deixando para trás o recorde de Pete Sampras (14), mas mais ainda havia por alcançar. No início de julho, o suíço conquista Wimbledon pela sétima vez, volta a sentar-se no trono ATP e chega às 286 semanas como número um, o recorde detido até então por Sampras.
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“É fantástico igualar Pete Sampras, que foi sempre o meu herói. Sinto-me simplesmente nas nuvens”.