A história de Vicky Duval é um exemplo para todos nós - Bola Amarela Brasil

A história de Vicky Duval é um exemplo para todos nós

Por admin - junho 9, 2015

Victoria Duval é uma menina prodígio do ténis norte-americano que deu nas vistas depois de derrotar Sam Stosur durante a edição de 2013 do US Open. Como nem sempre tudo corre bem, Vicky recebeu em junho do ano passado um diagnóstico do Linfoma de Hodgkin, um tipo de cancro do sistema linfático mais frequente entre pessoas com idades entre os 15 e os 35 anos.

A notícia chegou um dia antes de Victoria Duval entrar para o court na fase de qualificação de Wimbledon, e a história dos dias e dos meses que se seguiram foi contada pela própria na conferência TEDxYouth organizada na academia IMG.

“Continuava a repetir a mim mesma que algo estava errado. Tinha umas dores nas costas e uma massagem planeada para mais tarde, mas nem conseguia imaginar o facto de ter de entrar na sala do massagista e ver os outros jogadores”, confessou Duval.

A verdade é que, apesar da triste descoberta, a jovem que então tinha apenas 18 anos furou o qualifying de Wimbledon e chegou à segunda ronda, derrotando a 29.º favorita, Sorana Cirstea, pelo caminho. Desde então que enfrentou duras sessões de quimioterapia para se livrar da doença. “Dei um pontapé no rabo do cancro!”, disse Duval na sua sessão.

Pouco tempo depois de a notícia de ter tornado público, a jovem talentosa confessou que desligou o telemóvel pois não conseguia ler as mensagens de apoio que recebeu, já que a faziam sentir-se uma vítima. Esta é uma história que vale a pena ouvir e que nos faz pensar sobre a sorte que muitos de nós tem:

Victoria Duval confessou ainda que o seu pai tem paralisia no braço esquerdo desde 2010 depois de ter ficado soterrado durante 11 horas no seguimento do terramoto do Haiti, local onde a sua família tinha investido as poupanças na construção do hospital. Numa questão de segundos tudo desabou.

 

“Algumas pessoas não sabem o quão fortes elas são. Temos tanto fogo, tanta determinação, e às vezes coloca-mo-nos à frente de nós próprios que nos queremos sentir vítimas. Imaginem que enfrentássemos cada desafio como um “anda cá, baby! Não me consegues derrotar!”. Esta atitude é já meio camino andado da batalha”