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Frederico Gil: «Acho bem voltar a chamar-se Estoril Open»
Frederico Gil, antigo número um nacional, viu com bons olhos a apresentação do Millennium Estoril Open e das pessoas que agora encabeçam o projeto. Em conversa com o Bola Amarela, o jogador de 29 anos aprovou a passagem para o Clube de Ténis do Estoril, de onde guarda boas memórias, e espera que as pessoas beneficiem das novas condições e da implementação de sessões noturnas.
“Acho bem voltar a chama-se Estoril Open”, disse o sintrense, “gosto de Portugal Open mas cresci como sendo Estoril Open, por isso assim prefiro. O meu sonho sempre foi ganhar o Estoril Open e não o Portugal Open”. Em 2010, Frederico Gil encheu as bancadas do Court Central do ainda chamado Estoril Open durante a final frente a Albert Montañes, acabando por ceder na terceira partida.
Quanto à nova gestão do torneio, liderado agora por João Zilhão, que esteve durante largos ano ao lado de João Lagos, Gil mostra “confiança em quem está por trás” e fica contente com a nomeação do novo diretor, que, para si, é alguém que “costuma fazer um um bom trabalho, e com ele as coisas são sempre bem organizadas”.
A passagem para o Estoril e memórias do clube: «Ao início fiquei um pouco confuso»
Primeiro estranha-se, depois entranha-se: esta pode ser a definição mais assertiva quando se trata de falar da posição de Frederico Gil em relação à mudança de palco do Estoril Open. “Ao início fez-me um pouco de confusão”, confessou o jogador luso, que mudou rapidamente de ideias assim que teve o primeiro contacto com aquela que será a planta do complexo entre os dias 25 de abril e 3 de maio. Depois de uma segunda análise, a opinião mudou: “fiquei super contente, acho que vai funcionar bem”.
O jogador português guarda em boa memória os momentos passados no Clube de Ténis do Estoril, destacando principalmente as fases dos Campeonatos Nacionais Absoluto – onde chegou a erguer o troféu mais do que uma vez -, o “embate frente à Tunísia na Taça Davis” – que Portugal venceu por 4-1 – e ainda a sua “primeira final no campeonato nacional de sub-16, frente ao Peter Rodrigues”, há 13 anos.
O Clube irá receber algumas alterações estruturais e o Court Central irá ser reduzido em relação às edições anteriores, passando a acolher um número mais reduzido de pessoas. “Acho muito boa ideia porque de maneira geral vão ter sempre o capo cheio”, referiu, argumentando que o antigo Central se encontrava com uma assistência de apenas “apenas 30 ou 40%” na maioria da semana do torneio. “As sessões noturnas também vão ser importantes importantes e vão jaudar a chamar mais gente e mais empresas”, acrescentou.
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