Brasileiro Marcelo Ferreira faz história ao alcançar máxima certificação de encordoadores do tênis mundial

Brasileiro Marcelo Ferreira faz história ao alcançar máxima certificação de encordoadores do tênis mundial

Por Marcela Linhares - dezembro 12, 2024
Marcelo Ferreira
Divulgação

O mineiro Marcelo Ferreira fez história nesta semana! É que o brasileiro, que mora nos Estados Unidos, recebeu a certificação máxima que pode ser dada a um encordoador no tênis! Estamos falando da Master Pro Tour Stringer da ERSA, Associação Europeia de Encordoadores de raquetes.

O natural de Uberaba se tornou o primeiro brasileiro a conquistar tal certificação em que apenas 24 encordoadores nos últimos 20 anos obtiveram e apenas 19 estão ativos. A ERSA é conhecida por ser a mais antiga e respeitada associação de encordoadores no tênis mundial. Nos últimos anos, Marcelo é presença constante em torneios como o Miami Open além do ATP/WTA de Washington e o Uruguay Open.

“Não é fácil conseguir essa certificação, tanto é que apenas há 19 ativos, é preciso ter a certificação Pro Stringer 1 e depois de cinco anos comprovados em torneios ATP e WTA você tem direito de fazer a prova para o pro tour stringer nível 2 depois de você ter de cinco até dez anos de Pro Stringer 2 eles analisam a possibilidade do Master Pro Tour Stringer onde sua vida e seus feitos pelo tênis são avaliados, torneios que participou, etc. A Pro Stringer 2 tem apenas 76 pessoas no mundo. Depois eles analisam e dão o Master Pro Stringer por meritocracia onde todos precisam dizer o ‘sim’. Qualquer ‘não’ já invalida o processo. É a primeira vez que um brasileiro consegue e estou muito feliz por isso. Acho que vai ajudar muito a classe de encordoadores brasileiros a se inspirarem, correrem atrás. Comecei como pegador de bola, aprendi a encordoar sozinho, a correr atrás, não desistir, me dedicar, estudei bastante e consegui. Quero seguir assim e deixar um legado, inspirar pessoas com minha história para que tenhamos mais encordoadores entre os melhores do mundo”, comentou Ferreira.

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Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.