Ruud: "Gostaria de ter mais carisma em quadra, mas preciso estar muito concentrado"

Ruud: “Gostaria de ter mais carisma em quadra, mas preciso estar muito concentrado”

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 7, 2024
ruud-usopen

Casper Ruud tem sido um dos tenistas mais consistentes nos últimos anos, ao ponto de ter ficado a uma vitória — na final do US Open de 2022, contra Carlos Alcaraz — de ser número 1 do mundo. No entanto, o norueguês, que se classificou para mais um ATP Finals, reconhece algo que gostaria de fazer diferente na quadra.

“A minha sensação é que estou desde sempre corrigindo os meus pontos fracos, mas agora também percebi a importância de reforçar as minhas qualidades. Sou uma pessoa muito profissional e tento manter a concentração sempre, levo cada treino muito a sério. A verdade é que gostaria de mostrar personalidade em quadra, ter mais carisma, mas sinto que preciso estar muito concentrado para competir porque a energia necessária para ganhar é enorme”, explicou ao portal We Are Tennis.

Por outro lado, o norueguês falou sobre o seu principal objetivo. “O meu maior sonho é ganhar um Grand Slam e, devido a isso, tornar-me número 1. Não gostaria de chegar ao topo do ranking sem um título do Grand Slam. Sinceramente, estou feliz por ainda não ter ganho um Major porque faz-me estar muito motivado no dia a dia para perseguir essa meta. Espero ter outra oportunidade”, destacou.

Leia também:

João Fonseca quebra marca de quase 20 anos do tênis sul-americano
Rybakina se despede de 2024 com triunfo sobre Sabalenka no WTA Finals
Rublev e Dimitrov alegam lesão e desistem de Belgrado; Ruud nem sequer está em Metz

Ruud falou ainda do ponto alto da carreira até ao momento. “As minhas melhores recordações são da final do US Open de 2022. Ser capaz de jogar uma segunda final de Grand Slam depois da primeira em Paris significou muito para mim, ainda por cima em quadra dura. Não tinha muitas expectativas, mas esse torneio mostrou onde posso chegar. Foi um jogo memorável, me diverti muito”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt