Pegula brilha depois das dúvidas com lesões: "Até tinha problemas para respirar e dormir"

Pegula brilha depois das dúvidas com lesões: “Até tinha problemas para respirar e dormir”

Por Pedro Gonçalo Pinto - outubro 18, 2024
pegula pequim
Divulgação/China Open

Jessica Pegula atravessou uma fase muito complicada esta temporada com lesões no pescoço e nas costelas que a forçaram a falhar torneios importantes como os WTA 1000 de Doha, Dubai, Madrid e Roma assim como Roland Garros. No entanto, a norte-americana voltou com tudo, brilhou nos hard courts no verão, incluindo a estreia em finais de Grand Slam, no US Open. Uma grande resposta às dúvidas todas que teve.

“Entrei em pânico. Pensava que não podia jogar, não podia fazer nada. E com a minha lesão também tive que descansar muito. Até tinha problemas para respirar e dormir”, começou dizendo ao The National, antes de lembrar o que sentiu após perder a final do US Open para Aryna Sabalenka.

“Senti que passei por muitas etapas diferentes. Estava chateada, mas depois pensei ‘podia ter vencido um Grand Slam’. E depois entendi isso. Fiquei mais frustrada até dizer para mim que agora sabia as coisas em que queria trabalhar”, acrescentou.

Leia também:

Six Kings Slam: tudo o que precisa de saber sobre o torneio que paga mais ao vencedor do que Wimbledon
Sinner mira feito que apenas o Big Three conseguiu alcançar na história dos Masters 1000
Com uma novidade, Brasil é convocado para confronto com Argentina na BJK Cup

Agora vem aí o desafio de voltar ao WTA Finals, onde atingiu a final em 2023, perdendo para Iga Swiatek em Cancún. “Quero jogar bem em Riade. Quero ter uma boa oportunidade de repetir os resultados que tive no ano passado. Para mim, jogar bem contra um grupo formado pelas melhores do mundo é até mais difícil do que ganhar um WTA 1000 ou algo do gênero. Por isso tem que estar preparada e é um desafio que adoraria superar”, resumiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt