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Etcheverry nega cenário de crise no tênis espanhol depois de Barcelona
Tomás Etcheverry assinou uma bela campanha no ATP 500 de Barcelona, torneio no qual chegou na semifinal cedendo apenas numa batalha apertada contra Casper Ruud. Foi também um torneio marcado pela ausência histórica de espanhóis nas quartas de final, algo que não acontecia há 35 anos. No entanto, o argentino relativiza esse fato.
“Ter Alcaraz é ter alguém que vai dominar o circuito durante muito tempo. Também tem Davidovich, um grande jogador. A nível juvenil, vi o Landaluce e gostei muito, também têm o Rincón. Tem uma boa camada a que é preciso dar tempo. São jogadores jovens ainda. Ter Alcaraz é ter alguém diferente, então é preciso dar tempo a outros também porque vão igualmente chegar lá”, analisou, afastando um cenário de crise, em declarações ao Punto de Break.
Por outro lado, falou sobre as suas próprias referências. “Cresci vendo Rafa, Roger e Djokovic. Nessa época admirei sempre Del Potro. Na Argentina, a legião nos permitiu viver grandes coisas, com nomes como Cañas, Coria, Gaudio, Chela. Houve um momento muito na Argentina que espero que possamos ter outra vez”, confessou.
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