Etcheverry nega cenário de crise no ténis espanhol depois de Barcelona

Etcheverry nega cenário de crise no tênis espanhol depois de Barcelona

Por Pedro Gonçalo Pinto - abril 20, 2024

Tomás Etcheverry assinou uma bela campanha no ATP 500 de Barcelona, torneio no qual chegou na semifinal cedendo apenas numa batalha apertada contra Casper Ruud. Foi também um torneio marcado pela ausência histórica de espanhóis nas quartas de final, algo que não acontecia há 35 anos. No entanto, o argentino relativiza esse fato.

“Ter Alcaraz é ter alguém que vai dominar o circuito durante muito tempo. Também tem Davidovich, um grande jogador. A nível juvenil, vi o Landaluce e gostei muito, também têm o Rincón. Tem uma boa camada a que é preciso dar tempo. São jogadores jovens ainda. Ter Alcaraz é ter alguém diferente, então é preciso dar tempo a outros também porque vão igualmente chegar lá”, analisou, afastando um cenário de crise, em declarações ao Punto de Break.

Por outro lado, falou sobre as suas próprias referências. “Cresci vendo Rafa, Roger e Djokovic. Nessa época admirei sempre Del Potro. Na Argentina, a legião nos permitiu viver grandes coisas, com nomes como Cañas, Coria, Gaudio, Chela. Houve um momento muito na Argentina que espero que possamos ter outra vez”, confessou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt