Casper Ruud após vitória sobre Fucsovics: "Uma bicicleta não é algo que se esqueça facilmente. Foi bom ter a minha vingança"

Casper Ruud após vitória sobre Fucsovics: “Uma bicicleta não é algo que se esqueça facilmente. Foi bom ter a minha vingança”

Por Luísa Palmeira - abril 6, 2024
Créditos: Organização Millennium Estoril Open

ESTORIL, Portugal. O atual campeão, Casper Ruud, somou nesta sexta-feira mais uma vitória nas quadras do Millennium Estoril Open, ao derrotar nas quartas de final Marton Fucsovics.

Após a vitória, Casper falou aos jornalistas e referiu a importância da vitória, não só pela história entre Ruud e Fucsovics, mas também para a preparação para as semifinais: “Uma bicicleta (resultado 6-0 6-0) não é algo que se esqueça facilmente. E é engraçado que alguns meses mais tarde, treinamos juntos e perdi outra vez por 6-0, então foram três sets seguidos que perdi por 6-0 frente a ele. Foi bom ter a minha vingança, mas já vi e senti que o Marton está jogando melhor. Sabia que ele era um jogador de topo, mas também talvez hoje ele não estivesse a 100% fisicamente, o que é difícil e infeliz para ele, mas para mim é melhor passar em parciais diretos e não ficar três horas em quadra, para ter mais tempo e energia para amanhã.”

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Nas semifinais, Ruud vai enfrentar Pedro Martinez: “É um jogo de cada vez. Tive duas vitórias e espero conseguir uma terceira amanhã. Vou dar o meu melhor, estarei de volta à quadra daqui a algumas horas, mas vai ser um jogo difícil contra o Pedro [Martinez]. Ele é um grande jogador e lutador, jogamos uma final em Kitzbuhel, foram três sets duros, então tenho que me preparar para um jogo difícil.”

Além da performance no Estoril, Casper Ruud também comentou algumas mudanças que fez em seu jogo no último ano que podem ter ajudado: “Meu saque não é minha tacada mais forte, mas tenho um movimento rápido que torna o serviço difícil de ler. Se sacar bem no primeiro serviço, sinto que ganho alguns pontos de graça porque consigo perturbar o adversário com esse movimento rápido. Mas também é meu pior inimigo porque, quando é muito rápido, tenho dificuldade em acertar o primeiro serviço. Fiz alguns ajustes na pré-temporada, tentando desacelerar um pouco o início do serviço, ter um passo atrás mais longo e profundo antes de me inclinar, e acho que está funcionando bem este ano.”

Ruud comparou ainda a evolução desde o ano passado, quando ganhou o Estoril Open: “Acho que estou jogando melhor este ano, pelo menos é o que sinto e isso é o mais importante. É difícil comparar ano após ano, às vezes você sente que não está jogando o seu melhor tênis e ainda assim obtém um bom resultado, e outras vezes sente que está jogando muito bem e os resultados não aparecem. O tênis é um esporte peculiar nesse aspecto, e é por isso que você precisa levar cada semana a sério. No ano passado, tive várias derrotas desapontadoras, mas acho que aprendi muito com isso e sinto-me um jogador melhor este ano, tanto mentalmente quanto fisicamente.”