Murray desolado com a derrota em Paris: “É frustrante, se eu quiser continuar, vou precisar de muito trabalho”

Andy Murray foi eliminado na primeira rodada do Masters 1000 de Paris, em um jogo no qual esteve vencendo por 5-2 no terceiro set e com uma dupla quebra de vantagem.

Foi mais um momento difícil para o antigo número um do mundo, que continua vivendo uma fase muito desafiadora na temporada. No final, ele falou com os jornalistas e não escondeu seu descontentamento.

JOGO PARA ESQUECER

É frustrante. Se falo de como me sinto em quadra e de como estou jogando, tenho que admitir que não estou aproveitando. Os últimos cinco ou seis meses não foram nada divertidos, então tenho que tentar recuperar parte dessa diversão, porque não há muita positividade em jogar um jogo desta maneira.

DESPERDIÇOU 5-2 E DUPLO BREAK NO TERCEIRO SET

Quando jogo um bom ponto, não sou capaz de me apoiar, de me animar. Nos momentos importantes, essa vontade de lutar e vencer sempre foi uma parte fundamental do meu tênis. O que aconteceu hoje é algo que jamais tinha me ocorrido, não era eu. Não me senti bem durante uma boa parte do ano. Você quer ver progresso, quer se aproximar de um determinado objetivo, e a verdade é que não sinto isso há muito tempo. Houve alguns sinais no verão, nos Estados Unidos, mas nada duradouro.

TEM FORÇAS PARA CONTINUAR?

Os últimos meses foram mais ou menos assim. Às vezes você pode jogar muito bem nos treinos e isso não se reflete nos jogos, mas você sente que está se aproximando de algo. No entanto, na maioria das vezes, eu também não me senti bem nos treinos. Há muita frustração e isso se arrasta para os jogos. Se quero continuar jogando, vou precisar de muito trabalho. Não apenas um par de semanas de treino, vou precisar de muito trabalho árduo e consistente para pelo menos ter uma oportunidade.