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Murray critica horários nos Grand Slams: “É puramente econômico”
Andy Murray, uma das vozes mais ativas do circuito, aproveitou a prévia do US Open para deixar fortes críticas aos horários dos torneios do Grand Slam.
O ex-número 1 mundial lamentou o fato de muitos jogos terminarem madrugada dentro e reforçou que isto só acontece no tênis.
HORÁRIOS NOS GRAND SLAMS
Creio que, de modo geral, isso não é benéfico para ninguém. Claro que, quando os jogadores reclamam de algo, as pessoas os mandam calar ou sugerem que deveriam ter um emprego das 9h às 17h. Eu entendo. Sei que tenho sorte por jogar tênis, mas às 4h da manhã, não acredito que isso beneficie muito o desporto. Sabendo que todos precisam partir porque têm que usar transportes públicos para voltar para casa e o jogo termina com apenas 10% do público presente.
TÊNIS PIONEIRO… PELOS PIORES MOTIVOS
É algo que não se observa em outros desportos. Está claramente errado. E a razão é puramente econômica, não é porque as pessoas que administram os torneios acreditem que seja benéfico para os jogadores. Não é assim. Eles o fazem por motivos econômicos.
EXIGEM MUDANÇAS
Se os Grand Slams desejam iniciar as sessões noturnas às 19h30 e pretendem realizar dois jogos femininos nesse horário, tudo bem. Se desejam realizar um jogo masculino, então acredito que apenas um jogo pode ser jogado, a menos que tenha começado antes. Wimbledon precisa ajustar o horário de início dos jogos e eliminar a pausa de 20 minutos entre os encontros. Penso que isso é justo para os jogadores, pois não se pode esperar que alguém se recupere se os jogos terminarem às 4h30 da manhã.
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