Swiatek explica o que foi mais difícil de se adaptar depois de virar número 1

Swiatek explica o que foi mais difícil de se adaptar depois de virar número 1

Por Nuno Chaves - agosto 26, 2023

Iga Swiatek é a atual campeã do US Open, torneio em que defende o troféu e onde tem estreia marcada para esta segunda-feira (28). A tenista polonesa deu entrevista nesta sexta-feira (25) e mostrou-se confiante para ir à luta e para enfrentar mais duas semanas intensas.

GRANDE CANDIDATA AO TÍTULO?

Estou feliz por ter tido mais tempo para treinar e trabalhar alguns aspectos técnicos. Ainda assim, estou muito contente com a minha atuação em Montreal e Cincinnati. Tenho mais vibrações positivas agora que no ano passado, mas ser a atual campeã não é fácil, por isso, tento levar com tranquilidade, ir passo a passo. Por um lado você quer recordar a experiência do ano passado e encontrar todas as coisas positivas que aconteceram. Por outro, você tem que recordar que agora a história é completamente diferente. Muito pode acontecer em 12 meses. O US Open do ano passado foi o torneio mais importante para mim em relação a acreditar em mim mesma e progredir em piso rápido. Por isso, vou tentar me concentrar nisso jogo a jogo.

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GANHOU 3 DOS ÚLTIMOS 6 GRAND SLAMS

É uma estatística muito boa, mas qualquer uma pode ganhar estes torneios. Mesmo se você estiver ganhado todos os torneios não significa que não tenha que trabalhar a nível tenístico da mesma maneira, além de ser intensa e estar pronta mentalmente. É evidente que isso me dá confiança. Sinto que nos Grand Slams sou um pouco mais eficiente. São os torneios em que coloco o foco, trabalho para estar na minha melhor forma nos Grand Slams. Não há garantia de nada, mas chegarei pronta a cada jogo aconteça o que acontecer.

PRESSÃO DE SER NÚMERO 1

No início da temporada foi algo duro para mim. Aprendi muitíssimo porque sentia que todos começavam a analisar o meu jogo e a aprender mais coisas sobre mim. Não foi fácil. Se você quer ser a melhor do mundo tem que estar pronta para que isso aconteça. Aprendi que só devo concentrar-me em mim mesma, não pensar no ranking e nos pontos, só na evolução enquanto jogadora. Quando me foco nisso, quando trabalho realmente duro, aí é o momento em que mais evoluo, em que o meu tênis está melhor. Aprendi que devo jogar da mesma forma caso o meu ranking foi mais baixo. Você deve usar a experiência que já tem e também a confiança, mas recordar que o mais importante é evoluir como jogadora. Só tenho 22 anos, tenho muito que aprender ainda.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.