Felipe Meligeni vai à final do Challenger de Lyon e fica perto de melhor ranking da carreira

Felipe Meligeni vai à final do Challenger de Lyon e fica perto de melhor ranking da carreira

Por Marcela Linhares - junho 17, 2023
felipe meligeni roland garros
FFT

Boa notícia para o tênis brasileiro! Felipe Meligeni, número 156 da ATP, venceu Alejandro Moro Canas, que ocupa o 305º posto da hierarquia masculina, e está na decisão do Challenger de Lyon. Anotando 6-7, 7-6 e 6-4 em 2h52, o brasileiro aguarda por Alexander Ritschard ou o tenista da casa Gabriel Debru na final.

Felipe foi o primeiro a conseguir uma quebra de serviço no jogo logo no terceiro game, mas não conseguiu sustentar e perdeu a vantagem logo na sequência. Sem mais quebras, o único break point veio com o brasileiro sacando em 5-6, mas a parcial acabou sendo definida no tie-break. O tenista espanhol chegou a abrir 5 a 0, mas viu Meligeni conseguir salvar quatro set points seguidos. Conquistando mais uma oportunidade, Canas tomou a dianteira anotando 8 a 6.

Com roteiro diferente no set seguinte, foi Alejandro que conseguiu uma quebra no início e abriu 2-1. Seguindo focado, Felipe não só devolveu a quebra na sequência, mas também virou o placar a seu favor com 5-2. Com Meligeni desperdiçando a chance sacando para fechar a parcial 5-3, o tenista espanhol anotou três games seguidos e serviu em 6-5. Também sem conseguir liquidar a partida, a definição novamente foi definida no tie-break. Com tranquilidade, o brasileiro conquistou dois mini breaks e, sem ter o serviço incomodado, anotou 7 a 2.

Com saque ainda melhor, Felipe alcançou 81% de pontos vencidos com o primeiro serviço e perdeu apenas três pontos com o segundo. Uma única quebra no quinto game foi suficiente para apenas administrar a vantagem, fechar o set em 6-4 e liquidar a partida.

Essa campanha já garante o retorno de Felipe Meligeni ao top 140. Caso seja campeão, pode alcançar o melhor ranking da carreira.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.