Marcelo Melo cai nas duplas em Miami e o Brasil fica sem representantes na chave masculina

Marcelo Melo cai nas duplas em Miami e o Brasil fica sem representantes na chave masculina

Por Marcela Linhares - março 27, 2023
Marcelo-Melo
Thiago Ribeiro – @agothi21

Máximo González e Andrés Molteni passaram por Marcelo Melo e John Peers com parciais de 6-4, 6-7 e 10 a 6 e avançaram no Masters 1000 de Miami. Nas quartas de final terão pela frente Austin Krajicek e Nicolas Mahut – que foram algozes da dupla de Rafael Matos na rodada passada. O mineiro era o último representante brasileiro na chave de duplas do masculino.

Em 36 minutos, González/Molteni venceu o primeiro set por 6-4. A parcial ficou marcada pelos sacadores confirmando com certa tranquilidade os games de saque. A única quebra veio no nono game e, sem perder a vantagem, os argentinos fecharam o set na sequência na segunda oportunidade.

Seguindo o roteiro do primeiro set, o segundo seguiu também sendo saque a saque. A dupla do brasileiro levou um susto logo no primeiro game precisando salvar quatro break points logo de cara, mas conseguiu confirmar o serviço. Com os argentinos sacando em 4-5, a dupla de Melo desperdiçou um set point e, sem mais drama, a parcial foi definida no tie break. O game decisivo contou com dois mini breaks para cada lado até o 3 a 3. Mais firme, Melo/Peers aproveitou mais uma brecha e, apenas sustentando a vantagem, fechou em 7 a 5 e empatou o jogo com um set para cada lado.

Com muitas oscilações dos dois lados no match tie break, cada dupla cedeu dois mini breaks nos 10 primeiros pontos e o set decisivo começou empatado com 5 a 5. Com os argentinos aproveitando mais duas oportunidades, uma vinda com dupla falta do Peers no 5 a 5 e outra com dupla falta do brasileiro no 8 a 6, González e Molteni fecharam em 10 a 6 e liquidaram a partida em 1h53.

 

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.