Swiatek diz que o mais difícil em Roland Garros foi... passar pelos dias de descanso

Swiatek diz que o mais difícil em Roland Garros foi… passar pelos dias de descanso

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 7, 2022

Iga Swiatek é dona e senhora do ténis mundial feminina por esta altura. Está numa série de 35 vitórias, acabou de conquistar Roland Garros pela segunda vez, é a número um do Mundo com pleno direito e mostra que não quer parar por aqui. A polaca falou ao site da WTA sobre o que vem a seguir e também revelou qual foi o maior obstáculo em Paris.

O MAIS DIFÍCIL EM CONQUISTAR ROLAND GARROS

O mais difícil foi lidar com os dias de descanso. Eram muito longos e em muitas ocasiões dei por mim com dúvidas. Sentia mais pressão quando estava fora de court, quando tinha um dia de folga, do que quando falava com a imprensa ou com adeptos. Estou feliz por ter tido alguém na minha equipa com quem podia falar disto. Além disso, o jogo dos oitavos-de-final, com Zheng, foi muito difícil. Deixei escapar um set em que liderava por 5-2. Não acontece muito e fiquei ‘Então? O que é que está a acontecer?’. Estou feliz por ter superado isso.

SÉRIE DE VITÓRIAS

Quando ganhei Roma senti que o céu era o limite. Quando cheguei a Paris, senti que talvez a terceira ronda fosse o limite. Tudo muda. É óbvio que quando ganhas é mais fácil pensar assim. Quando enfrentas obstáculos sentes que a série de vitórias pode acabar.

PENSAMENTO EM WIMBLEDON

Quando começar Wimbledon só vou pensar em superar os primeiros encontros. Não vou pensar na série, isso não me ajuda. Fiz o mesmo em Roland Garros e sei como tirar a cabeça disso para me centrar no ténis. É óbvio que penso nisso e que gostava de juntar mais encontros à série, mas sinto que esse capítulo está encerrado, pelo menos quanto à terra batida. Não tive muito tempo para descansar entre a terra e Indian Wells e Miami, então agora quero mesmo é parar. Tenho mais tempo para mim e quero descansar o máximo possível. Não me quero forçar a estar motivada, quero relaxar e não pensar em competição.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt