Sakkari gostava de jogar à melhor de cinco sets: «Era fantástico mas o torneio ia durar um mês»

Sakkari gostava de jogar à melhor de cinco sets: «Era fantástico mas o torneio ia durar um mês»

Por Pedro Gonçalo Pinto - maio 25, 2022

Maria Sakkari tinha grandes hipóteses de chegar muito longe em Roland Garros, especialmente numa metade inferior do quadro que ficava cada vez mais vazia de grandes nomes. Certo é que também ficou sem o seu, depois de a número três do Mundo ser eliminada por Karolina Muchova. Na conferência de imprensa de análise ao encontro, deu os parabéns à adversária e falou sobre um cenário de… jogar à melhor de cinco sets.

ANÁLISE AO DUELO

Ela fez um encontro fantástico. Joga sempre muito bem em Grand Slams e hoje foi a melhor, por isso tenho de dar os parabéns. Tentei uma direita no último ponto e não foi para o meu lado. É desapontante porque é o meu torneio preferido e fico triste. Mas também houve muita coisa positiva porque me encontrei de novo no court. Estou a sentir-me bem, estou a lutar. Grandes coisas vão acontecer em breve para mim.

JOGAR À MELHOR DE CINCO SETS

Era fantástico para mim porque sinto que o lado físico é a minha fortaleza. Mas o torneio nunca mais ia acabar, ia durar um mês ou então construir mais 15 courts. Não acho que isso algum dia vá acontecer porque o calendário tem de se apertar e não vejo isso a ser possível.

DESILUSÃO

Queria fazer um bom torneio, mas as coisas mudam a cada ano e já temos visto tantas surpresas. Tantas a um nível em que temos de aceitar que não dá para chegar longe em cada grande torneio. É muito desapontante porque queria mesmo chegar longe de novo, mas sei que tenho mais uns anos na minha carreira, muitos anos. Vamos ver. Sei que vou estar bem aqui de novo.

Para todos os amantes do ténis que também querem ganhar com Roland Garros, a Betano é o sítio certo! Como não podia deixar de ser, todos os encontros do segundo Grand Slam da temporada têm transmissão ao vivo no site da Betano, onde também pode tentar a sua sorte nos mercados especiais de apostas e missões ao longo do torneio parisiense. Não perca a oportunidade!

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt