Alcaraz não consegue parar de sorrir: «Um dos dias mais felizes da minha vida»

Alcaraz não consegue parar de sorrir: «Um dos dias mais felizes da minha vida»

Por José Morgado - maio 6, 2022
Alcaraz
Créditos: Bruno Alencastro/Bola Amarela

MADRID. ESPANHA. Carlos Alcaraz alcançou esta sexta-feira uma das vitórias mais especiais da sua vida, ao derrotar Rafael Nadal rumo às meias-finais do ATP Masters 1000 de Madrid, e no final do encontro mostrou-se naturalmente muito feliz e orgulhoso por tudo aquilo que viveu na Pista Manolo Santana. Com tantos feitos ao longo dos últimos meses, o espanhol de recém cumpridos 19 anos não sabe se este é o momento mais feliz que já viveu, mas entra certamente para o lote!

O QUE SE SENTE AO BATER NADAL?

“Estou muito entusiasmado. Poucos jogadores podem dizer que já derrotaram o Nadal em terra batida e agora eu felizmente sou um deles.”

QUEDA E IDA AO BALNEÁRIO NO FINAL DO SET

“Deu-me algumas dores mas não foi por causa disso que joguei um segundo set tão mau. Mas perdi o foco, não parava de pensar no tornozelo e não conseguia jogar. Quando fui ao balneário disse para mim mesmo “Charlie, se não vais desistir para de pensar no mesmo e jogar ténis”. E resultou”.

DIA MAIS FELIZ DA SUA VIDA

“Difícil dizer se é o mais feliz, porque tenho tido alguns, mas é seguramente dos mais felizes. Se alguém que tivesse dito quando tinha 10 ou 12 anos que ia ganhar ao Nadal aqui em Madrid, teria respondido que eram loucos”.

VEM AÍ… DJOKOVIC

“É um dos melhores jogadores da história mas não é a primeira vez que jogo perante milhares de pessoas numa meia-final de um Masters 1000. Já tenho alguma experiência e vou tentar entrar da mesma forma que entrei hoje”.

REI DE ESPANHA

“É bom saber que pessoas como o Rei de Espanha e futebolistas famosos sabem quem eu sou, mas por outro lado é uma pressão extra. Tento ao máximo não pensar que eles estão ali. Mas é bom”.

ELOGIOS DE NAOMI OSAKA

“Significam bastante, mas não me pressionam. Não sinto que tenho de ganhar todos os encontros e torneios. Tenho de focar-me no trabalho do dia a dia.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com