Nadal: «O meu grupo é difícil e tenho é importante começar bem»

Nadal: «O meu grupo é difícil e tenho é importante começar bem»

Por José Morgado - novembro 14, 2020
Nadal-Londres
Rafael Nadal of Spain and Novak Djokovic of Serbia in action during practice

Rafael Nadal, número dois mundial, chega a Londres para iniciar a sua participação nas ATP Finals com a esperança de vencer finalmente um dos grandes títulos que ainda lhe faltam no palmarés. O espanhol de 34 anos está no Grupo Londres, juntamente com Dominic Thiem (3.º ATP), Stefanos Tsitsipas (6.º) e Andrey Rublev (8.º), sendo que o seu primeiro encontro é contra o russo de 23 anos, um dos jogadores em melhor forma da atualidade.

O espanhol não tem dúvidas de este é um grupo complicado e acredita que o primeiro encontro (domingo, 20 horas) será muito importante. “Rublev é o jogador em melhor forma do momento e aquele que ganhou mais torneios [cinco, mais um do que Djokovic]. O Thiem teve um ano incrível e o Tsitsipas também tem jogado bom ténis. É um grupo difícil, mas o que poderia eu esperar no Masters? O primeiro encontro é sempre importante e tenho de começar bem”.

Nadal ainda colocou em causa a sua participação neste torneio, mas explicou a decisão de jogar. “Inicialmente não sabíamos se era a melhor decisão competir em Paris e Londres, mas acabei por achar que estar sem jogar entre Roland Garros e o Australian Open eram demasiadas semanas. O facto de nunca ter vencido nem em Paris, nem aqui não teve nada a ver com a minha decisão final de jogar. Vou fazer a minha pré-temporada normalmente na Academia e terei depois algumas semanas para me adaptar à Austrália”.

Apesar de estar menos cansado de que noutros anos, Rafa não assume que esta seja a sua melhor chance de vencer na O2 Arena, onde já chegou duas vezes à final. “Vejo que muita gente diz que nunca cheguei tão bem aqui. Mas não concordo muito com isso. Temos de começar a jogar e perceber. Sinto-me bem, mas este primeiro encontro frente ao Rublev será muito importante”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com