Pella e Dellién excluídos de Cincinnati devido a contacto com preparador físico infetado

Pella e Dellién excluídos de Cincinnati devido a contacto com preparador físico infetado

Por José Morgado - agosto 20, 2020
pella-wimbledon
Tennis – Wimbledon – All England Lawn Tennis and Croquet Club, London, Britain – July 8, 2019 Argentina’s Guido Pella celebrates after winning his fourth round match against Canada’s Milos Raonic REUTERS/Hannah McKay – RC171BB62150

Más notícias: Guido Pella, número 35 do ranking mundial, foi excluído esta quarta-feira do ATP Masters 1000 de Cincinnati, que arranca esta quinta-feira em Nova Iorque, depois de se descobrir que o seu preparador físico, Juan Manuel Galván, foi o único indivíduo a testar positivo ao coronavírus na bolha montada pela Federação norte-americana de ténis (USTA) para ‘Cincinnati’ e US Open.

Galván passou a última semana com Pella e a sua equipa técnica em Miami e por isso o argentino terá de isolar-se no seu quarto durante 14 dias, a contar a partir de terça-feira, pelo que ainda tem algumas esperanças de disputar o US Open, onde seria cabeça-de-série e que arranca daqui a… 12 dias.

“Tive azar, mas não há nada que possamos fazer a não ser tentar tornar o mais curtos possíveis estes dias fechados. Não tenho sintomas, estou negativo, mas o procedimento agora indica que tenho de fazer testes regulares para ver como a situação evolui e perceber se posso jogar o US Open. Oxalá que sim”, confessou numa mensagem deixada nas redes sociais.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.instagram.com/tv/CEFqkmkJedx/?utm_source=ig_embed

Hugo Dellién, boliviano que partilha preparador físico com Pella, também foi retirado do qualifying de Cincinnati pela mesma razão e está igualmente isolado durante 14 dias, tendo ainda esperanças de jogar o US Open. Caso tenham autorização para jogar o Grand Slam, Pella e Dellién jogarão sem qualquer tipo de treino fora do quarto — tenístico ou físico — durante duas semanas. Os encontros no US Open são à melhor de cinco sets. Uma loucura…

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com