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Pete Sampras: o talento magistral de quem nasceu para vencer
O Bola Amarela mantém-se firme na tentativa de relembrar todos aqueles que tornaram o ténis numa modalidade de relevo a nível mundial. Com efeito, hoje vamos falar do ícone Pete Sampras.
Pete Sampras nasceu a 12 de agosto de 1971, em Washington DC, nos Estados Unidos da América, e começou a sua carreira profissional em 1988, com apenas 16 anos e, logo no ano de estreia no circuito, alcançou as suas primeiras meias-finais de carreira num torneio do torneio de Schenectady, em Nova Iorque.
No ano que se seguiu chegou o primeiro título da carreira de Pete Sampras o que era um bom presságio para o futuro: Pete Sampras venceu o Masters 1000 de Roma ao lado de Jim Courier.
O ano de 1990 marcou a primeira grande temporada de Pete Sampras. Dono de um serviço fabuloso, o norte-americano teve uma temporada que, no total, contou com quatro títulos ATP entre os quais estava o seu primeiro troféu em torneios do Grand Slam: Pete Sampras venceu o US Open depois de ultrapassar tenistas lendários como Ivan Lendl, Jonh McEnroe e André Agassi para se tornar no mais jovem de sempre a vencer o US Open com 19 anos e 28 dias. Neste mesmo ano, além do US Open, Pete Sampras venceu os torneios de Filadélfia, Manchester e ainda a Grand Slam Cup (um evento que reunia os melhores tenistas da temporada).
Em 1991, Pete Sampras venceu mais quatro títulos sendo que nenhum deles foi de um Grand Slam: Los Angeles, Indianapolis, Lyon o triunfo nas ATP Tour World Championship, que decorreu em Frankfurt, na Alemanha: nesta ocasião Pete Sampras bateu Jim Courier no encontro decisivo pelos parciais de 3-6, 6-3, 7-6 e 6-4.
Em 1992, nota para mais cinco títulos ATP sendo que este ano marca o momento em que Pete Sampras conquistou o primeiro título profissional em terra batida: aconteceu no ATP 250 de Kitzbuhel, na Áustria, quando o norte-americano bateu o italiano Alberto Mancini, em três sets, pelos parciais de 6-3, 7-5 e 6-3. Este foi ainda o ano do primeiro Masters 1000 da carreira (em Cincinnati) e serviu de “preparação” para o que seria a ‘explosão’ de Sampras em 1993: este foi um ano que confirmou a ascensão de Pete Sampras ao primeiro lugar do ranking mundial e projetou o norte-americano para altos voos. Nesta temporada, Sampras venceu oito títulos ATP entre os quais de destacam o seu primeiro troféu no torneio de Wimbledon (voltou a bater Jim Courier) e o seu segundo US Open quando foi mais feliz do que Cedric Pioline.
1994 foi, talvez, o melhor ano de Pete Sampras no circuito profissional de ténis: o norte-americano conquistou dez (!) títulos em 11 finais jogadas e venceu mais dois torneios do Grand Slam: o Australian Open, pela primeira vez na carreira, ao bater Todd Martin na final, e ainda o torneio de Wimbledon pela segunda vez consecutiva: em terras de sua majestade, Pete Sampras defendeu o título do ano anterior ao deixar para trás Ivanisevic no encontro decisivo. Neste ano destacam-se ainda as vitórias nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami (completou o Double Sunshine ao derrotar André Agassi em Miami) e ainda nova vitória na ATP Tour World Championship (atuais ATP Finals) ao derrotar o germânico Boris Becker, em quatro sets, pelos parciais de 4-6, 6-3, 7-5 e 6-4 que foi o culminar de um ano quase perfeito para o norte-americano (isto depois de ter sido derrotado na final da prova no ano anterior por Michael Stich).
Em 1995, Pete Sampras juntou mais cinco títulos à sua coleção numa temporada em que voltava a ter motivos parra sorrir em ‘majors’: o norte-americano venceu o seu terceiro título consecutivo em Wimbledon (bateu Boris Becker na final) e o seu terceiro US Open ao derrotar, uma vez mais, André Agassi numa rivalidade que estava a subir de tom. O sabor da vitória sobre André Agassi já se havia sentido, também nesta temporada, quando Pete Sampras levantou o título de campeão no Masters 1000 de Indian Wells. Pete Sampras foi número um mundial durante 82 semanas consecutivas, mas ‘passou o testemunho’, precisamente, a André Agassi que viria a assumir o topo do ténis mundial até novembro: dia 6 deste mês Sampras recuperou o ‘trono’ do ténis mundial depois de derrotar Boris Becker no Masters 1000 em Paris. Nesta época, Pete Sampras fez história ao tornar-se no primeiro tenista a vencer mais de cinco milhões de dólares numa temporada. Ainda assim, este ano nem tudo foi bom uma vez que Sampras perdeu a final do Australian Open perante André Agassi.
Em 1996, Pete Sampras juntou mais oito títulos ao seu currículo, entre os quais se destaca a revalidação do título no US Open (quarto do seu historial), depois de ter levado a melhor sobre Michael Chang na final, e ainda o triunfo sobre o germânico Boris Becker na grande final da ATP Tour World Championship. Este ano, o norte-americano venceu ainda os torneios de San José (bateu Agassi na final), Memphis, Hong Kong, Tóquio e Basileia.
No ano seguinte, Pete Sampras tornou-se, a par de Jimmy Connors, num dos dois tenistas que terminaram o ano em primeiro lugar no ranking ATP por cinco anos consecutivos. em 1997, Pete Sampras venceu todas as finais em que participou e, nesse sentido, o sucesso este ligado a esta temporada: Pete Sampras venceu oito títulos e começou o ano da melhor forma, no país dos cangurus, ao vencer o Australian Open. Depois disso, seguiram-se mais títulos, mas o destaque maior vai para nova conquista na relva de Wimbledon (o quarto título em cinco anos em Wimbledon). Esta temporada marcou o ano em que Pete Sampras vennceu o seu 50.º título da carreira, na Grand Slam Cup, em Munique, e acabou a temporada em festa ao derrotar o russo Evgeni Kafelnikov na final da ATP World Championship. No final deste ano, Pete Sampras arrecadou um proze-money de mais de seis milhões de dólares.
1998 marcou o ano da “mão cheia” de títulos no torneio de Wimbledon ao derrotar Ivanisevic no encontro decisivo e, esta temporada, juntou mais três títulos para adicionar à vitrina: nova vitória no ATP de Filadélfia sendo que Atlanta e Viena foram os títulos que se seguiram. Este ano, Pete Sampras não foi muito feliz em torneios de categoria Masters 1000 e acabou por ser derrotado em Cincinnati e em Paris. Pete Sampras fez história em 1998 ao tornar-se no primeiro tenista a terminar o ano como número um mundial pelo sexto ano consecutivo.
Um ano depois, Pete Sampras teve, exatamente, o mesmo destino na catedral do ténis: venceu o torneio de Wimbledon mais uma vez ao bater o seu rival de sempre André Agassi e somou o seu 12.º título do Grand Slam na carreira. Esta temporada, Sampras venceu ainda o ATP de Queen’s, Los Angeles, o Masters 1000 de Cincinnati e o ATP Tour World Championship (voltou a bater André Agassi).
À entrada para o novo milénio, Pete Sampras mantinha o sucesso bem ‘colado’ ao seu nome: 2000 foi mais um ano de títulos e Wimbledon voltava a não fugir: o norte-americano fez a festa ao vencer Pat Rafter no encontro decisivo. Nesta época, foi ainda à final do torneio de Queen’s e do US Open: nos Estados Unidos jogou o russo Marat Safin, mas acabou derrotado. Em 2000 foi ainda derrotado por Guga Kuerten nas meias-finais da Masters Cup que se jogou em Lisboa.
2001 marcou o único ano sem títulos para Pete Sampras no circuito: o norte-americano perdeu quatro finais, entre as quais se destacam as do Masters 1000 de Indian Wells e do US Open. O último título da carreira de Pete Sampras apareceu em 2002 e foi em jeito de ‘despedida’: Pete Sampras venceu o US Open para somar a sua 14.º conquista em torneios do Grand Slam para fazer história e retirou-se neste mesmo ano.
Ao longo da sua carreira venceu 64 títulos na variante singular e juntou mais dois na variante de pares e travou uma rivalidade histórica com André Agassi. É considerado, de forma unânime, um dos melhores de tenistas de sempre e é mais um jogador que dá cor a uma história dourada do ténis como fizeram, entre outros, René Lacoste, von Cramm e Fred Perry, Maria Sharapova, Guga Kuerten, Don Budge, Boris Becker, John McEnroe, Mónica Seles, Noah, Roland Garros, Stan Smith , Steffi Graf, Andy Roddick, André Agassi, Nalbandian entre outros sendo que Pete Sampras é membro do Hall of Fame do ténis desde 2007.
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