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Schwartzman: «Não é possível que o número 150 do Mundo não possa viver do ténis»
Diego Schwartzman, número um argentino e atualmente no 13.º posto do ranking ATP, lamentou esta segunda-feira que muitos tenistas dentro do top 200 mundial estejam nesta alturas da sua carreira a colocar em causa a sua profissão por não conseguirem aguentar com aquilo que ganharam ao longo dos últimos anos das respetivas carreiras.
“O ténis tem prize-moneys muito díspares e está mal administrado. Não é possível que o número 150 do Mundo não possa viver do ténis. E isso acontece porque há muitas entidades a trabalhar em simultâneo, isso dificulta as coisas. Há quem consiga gerar milhões e milhões com o ténis e não esteja neste momento a conseguir dar a resposta para quem precisa. Oxalá as coisas mudem”, desabafou ‘El Peque’, durante uma entrevista para a ‘TNT Sports’.
Schwartzman aponta ainda o dedo à falta de comunicação do ATP neste tempo de paragem. “Sabemos muito pouco. No início as coisas correram muito mal e estávamos sempre a ser apanhados desprevenidos. As coisas não estão fáceis para o ténis e eu não tenho muitas esperanças de recomeçar tão cedo. Normalmente tenho o máximo de 15 dias de férias e agora estou há 45 em casa. É muito estranho”.
Diego está a competir no Mutua Madrid Open Virtual e começou em grande, vencendo dois encontros no primeiro dia.
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