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Franceses não ficam calados: «Cancelar Roland Garros custará 260 milhões e milhares de empregos»
Debaixo de fogo desde que foi anunciado o adiamento para setembro de Roland Garros, numa data que coincide com uma série de torneios do circuito regular, a Federação Francesa de Ténis (FFT) tem recebido críticas um pouco por todo o lado. Esta segunda-feira, por exemplo, Dirk Hordoff, vice-presidente da Federação Alemã, faz um ataque aberto ao presidente Bernard Giudicelli, classificando a atitude do dirigente de “inaceitável” e dizendo mesmo o circuito ATP está a ponderar não oferecer pontos ao torneio gaulês.
Em entrevista ao mesmo jornal ‘L’Equipe’ em que Hordoff proferiu tais acusações, Lionel Maltese, o diretor técnico da FFT, defendeu-se das acusações. “Sabíamos que íamos ser arrasados pela imprensa, pelo que isto não nos surpreende nada. A nossa prioridade é manter o torneio. Cancelá-lo significa a perda de 260 milhões de euros e um prejuízo de 100 milhões para os nossos clubes. São milhares de empregos em jogo. Iria também ter um impacto gigante nos jogadores com ranking mais baixo e que dependem deste dinheiro. Eles são a ‘maioria’ silenciosa que está do nosso lado”, assegura.
Maltese devolveu o ataque a Hordoff, lembrando que ele foi treinador de Vasek Pospisil, acusando o jogador canadiano de ter uma ‘agenda pessoal’. “Pospisil é membro do Council, mas tem uma agenda pessoal contra Roland Garros. É ele que está por detrás da iniciativa de boicotar Roland Garros ou retirar os pontos ATP ao torneio, porque ele está interessado em jogar a Laver Cup.”
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