Bautista Agut: «Acordei possuído. Um minuto depois de enterrar o meu pai fui para Madrid»

Bautista Agut: «Acordei possuído. Um minuto depois de enterrar o meu pai fui para Madrid»

Por José Morgado - novembro 26, 2019
bautista

Roberto Bautista Agut foi uma das grandes histórias da semana nas Davis Cup Finals. Porventura a mais impressionante de todas. O espanhol de 31 anos, número 9 mundial na ressaca da sua melhor temporada da carreira, perdeu o seu pai a meio da competição e rumou até Castellón para estar com a sua família num momento de grande dor.

Em entrevista ao programa de rádio ‘El Larguero’, Roberto falou daquilo que sentiu quando voltou a casa. “Quando o meu pai morreu, cheguei a casa e não me apetecia sair. Estava destruído e não me apetecia ir a lado algum. Mas no dia a seguir acordei possuído. Um minuto depois de enterrar o meu pai, segui para Madrid. Tinha claro na minha cabeça que queria estar com a equipa.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com